Badalação do ‘Peabiru’ preocupa arqueólogo
A região precisa tomar cuidado com o risco de “escavações amadoras” em torno do Caminho de Peabiru. O alerta foi feito pelo arqueólogo Igor Chmyz, da Universidade Federal do Paraná, em recente entrevista à “Gazeta do Povo”. Ele manifestou a preocupação diante da “badalação” que o assunto ganhou nos últimos tempos nas regiões de Campo Mourão e Pitanga. Chmyz foi o primeiro pesquisador a estudar o Caminho de Peabiru na região. Em 1971 ele identificou mais de 100 km da “estrada” passando por Campina da Lagoa e Ubiratã. Segundo o arqueólogo, considerar vestígios como pertencentes apenas ao Peabiru corresponde a um “genocídio cultural”. E cavucar nos sítios arqueológicos também. Ah, mas “peregrinar” pode, não pode?...