• Câmara nega ilegalidades e faz críticas ao MP
    Em ofício protocolado ontem no Ministério Público, a Câmara de Campo Mourão negou que haja ilegalidades nos gastos do legislativo municipal e criticou a forma como a Promotoria teria insinuado improbidade administrativa na Casa. Em 10 laudas, o texto assinado pelo presidente Eraldo Teodoro de Oliveira foi em resposta ao promotor Denílson Soares de Almeida, que questionou por que os gastos da Câmara aumentaram depois da redução do número de vereadores (de 17 para 10 cadeiras). A Câmara disse que o MP fez interpretações equivocadas e insinuações infundadas e inconsistentes. Num trecho, o texto do legislativo diz que a “alusão” de improbidade administrativa “municia as aves de rapina de plantão”. É, e o abatedouro de aves ainda não saiu...  

    VEJA TRECHOS DA RESPOSTA DA CÂMARA

    “Não apresentarei justificativas dos atos do Poder Legislativo. Comprovarei, isto sim, que o Poder Legislativo de Campo Mourão agiu, age e continuará agindo no estrito limite das suas prerrogativas institucionais e, exclusivamente, em obediência a legislação que disciplina a sua condição de poder independente e harmônico”.

    “A alusão ‘atirada ao vento’ de prática de ato de improbidade administrativa, é mais dolorida do que uma acusação formal, principalmente porque municia as aves de rapina de plantão, ávidas por insinuações que gratuitamente caluniam, que difamam e injuriam ocupantes de cargos públicos que detêm uma bagagem de experiência de causar inveja”.
blz.com.br