As despesas da prefeitura com a folha de pagamento voltaram a ficar no chamado “limite prudencial”, ou seja, estão muito próximas de chegar ao limite máximo de 54% das receitas. De janeiro a agosto, a prefeitura gastou 52,32% da arrecadação com pessoal, isso equivale a um ponto percentual acima do “limite de alerta”. O Tribunal de Contas cobra providências sempre que a despesa com a folha chega a 51,3%. Os percentuais foram revelados pelo secretário Beto Salvadori (Fazenda), ontem à noite, durante audiência pública na Câmara para prestação de contas do segundo quadrimestre do ano. Ao final do primeiro quadrimestre, a prefeitura já tinha entrada no limite prudencial e chegou a decretar uma série de medidas, mas elas foram revogadas pouco depois sob a alegação de que o índice havia caído. Portanto, não estranhe se saírem umas “bombinhas” após as eleições...