Na hora de redigir a lei que regulamenta o serviço funerário em Barbosa Ferraz, o prefeito Mário César (foto) evitou as palavras “carro fúnebre” e “caixão”. O veículo é chamado de “coche”, enquanto a urna funerária é apresentada como “ataúde”. Não tem nada de errado nisso. É só pra avisar que se você ouvir falar que “o coche levou o ataúde”, a notícia não é das melhores, não…
VEJA O QUE DIZ O DICIONÁRIO AURÉLIO
coche
(ô). [Do fr. coche ou do esp. coche, poss. de or. tcheca.]
S. m.
1. Carruagem antiga e suntuosa: ‘Um coche da casa real, a três parelhas de mulas, conduziu o féretro da porta da igreja até a porta do cemitério.’ (Ramalho Ortigão, As Farpas, III, p. 279.)
2. Carruagem fechada; sege.
ataúde
[Do ár. at-tAbEt, ‘arca’; ‘tumba’; ‘esquife’, < hebr. tevah < egípcio.]
S. m.
1, V. caixão (2): ‘vejo-a no seu ataúde morta’ (Júlio Belo, Memórias de um Senhor de Engenho, p. 21).
2. Fig. V. sepulcro (3).