• Fechando
    O Colégio Agrícola de Campo Mourão está com os dias contados. Este ano nem serão abertas matrículas para a primeira série. No ano que vem não haverá a segunda série e, assim, em 2004, o colégio acaba de vez. O problema é que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) acabou com esse modelo de ensino técnico. Pode? Pode. Só não aparece lei para acabar com o desemprego...


    Saídas
    O diretor da Fecilcam/Unespar, Rubens Sartori, não gosta de dizer que o Colégio Agrícola vai acabar. Ele afirma que há duas saídas: criar um curso pós-médio (intermediário entre o 2o grau e o superior) ou criar cursos tecnólogos, como o Cefet fez com o seu antigo 2o grau. A segunda hipótese é a mais provável. Mas tudo isso está em estudos e uma reviravolta total não é descartada. Ué, não acreditas na ressurreição?...


    Saudade
    Quem ficou sentido com o fim do Colégio Agrícola é o vereador professor Idê (PV). Ele chegou a Campo Mourão em maio de 1975, quando José Pochapski (na época responspável pela Inspetoria de Ensino) estava preparando o projeto para a criação do estabelecimento. Idê lembra quando viu Pochapski numa sala do Marechal Rondon datilografando o projeto numa Olivetti Alinea 88. Ih, isso na época era um maquinão, uma espécie de Pentium 3...


    Memória
    As aulas no Colégio Agrícola começaram em 1976. As aulas teóricas aconteciam à noite na Fecilcam (na época Facilcam) e as práticas eram realizadas aos sábados na Coamo. O professor Idê, com 24 anos, se tornou diretor do colégio. Ele ficou três anos no cargo. Hoje o Colégio Agrícola fica numa área de 40 alqueires reservada para ser o campus da Fecilcam/Unespar. Hummmm, a Santa Casa fica pronta antes. Não fica?...


    Explicando
    A essa altura você deve estar se perguntando: se a Fecilcam/Unespar pensa em construir um campus na área do Colégio Agrícola, por que está fazendo 21 novas salas de aula nas apertadas atuais instalações? É que mesmo com a futura mudança, a atual estrutura seria mantida. Uns cursos lá e outros acolá. É, um dia, talvez, quem sabe...


    Professores
    E os professores do Colégio Agrícola, como ficam? Bem, isso é o de menos. Por incrível que pareça, o estabelecimento não tem nenhum professor concursado. Ne-nhum! Todos são contratados. São os chamados professores-colaboradores e trabalham com um contrato de vencimento anual. Portanto, o que sempre foi um problema para o Colégio Agrícola, virou solução. Viu, como o governo estava certo?...


    Outros casos
    Essa LDB que está acabando como Colégio Agrícola é a mesma que já exterminou os cursos de contabilidade e magistério do Colégio Estadual e o curso de auxiliar de enfermagem do Marechal Rondon. E por pouco não acabou com o Cefet. No Estadual, para se ter uma idéia, o ensino noturno praticamente acabou com o fim da contabilidade. E daí reformaram o colégio...


    Expediente
    Aleluia! A prefeitura de Campo Mourão anunciou ontem que vai acabar o horário reduzido de funcionamento (das 12h às 18h). A partir do dia 4 de fevereiro volta tudo ao normal e a prefeitura funcionará das 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h. Ufa! O horário reduzido completará seis meses nos próximo dias. Vai gerar uns R$ 300 mil de economia. Então se fechasse o dia interior daria para economizar R$ 600 mil?...


    Economia
    Na Câmara de Vereadores, o presidente Izael Skowronski (PPS) divulgou um relatório dizendo que graças ao expediente reduzido adotado em julho, o Legislativo economizou R$ 6,2 mil. A maior economia veio com o vale transporte (R$ 4,2 mil), seguida do telefone (R$ 1,7 mil). Izael ainda culpou o reajuste das tarifas por não ter ocorrido uma economia maior nas contas de água, luz e telefone. Ah, esse governo que nunca ajuda...


    Segurança
    A TV Cultura de Maringá exibiu reportagem ontem dizendo que a cidade está alarmada com a média de dois arrombamentos a residências por dia. Dois? Maringá, com quase 300 mil moradores tem dois arrombamentos por dia e acha muito. Campo Mourão tem dois arrombamentos a residência por dia faz tempo. Aqui a gente culpa os menores infratores, reclama do Estatuto da Criança e do Adolescente e fica tudo por isso mesmo...


    Lago
    Já a “Folha de Londrina” publicou que um advogado londrinense entrou com uma ação judicial contra a prefeitura. Motivo: a prefeitura esvaziou o lago Igapó para fazer uma limpeza no local e isso já completou seis meses e o lago continua lá, sequinho, sequinho. Em Campo Mourão, o lago do Bosque ficou quase um ano seco para a revitalização do parque e tudo ficou por isso mesmo. Digamos que aqui a gente é mais “compreensivo”...


    Acidente
    Faz tempo que moradores e autoridades políticas de Janiopólis reclamam do trevo de acesso à cidade, na BR-272. O problema é que o sistema provoca muitos acidente. O prefeito Avelino Bortolini (PPS) chama o local de “trevo da morte”. E adivinhe qual foi a última vítima? Ele mesmo, Bortolini. Ele bateu seu Vectra numa F-1000. Motoristas estão bem, mas o estrago nos veículos foi grande. Castigo! Fica falando mal do trevinho...


    Perguntinha
    Agora que o presidente da Câmara, Izael Skowronski, também é o vice-prefeito de Campo Mourão, qual salário ele vai receber no final do mês: o salário de presidente (R$ 2,7 mil) ou salário de vice-prefeito (R$ 180)? Um doce para quem adivinhar...


    Mudança
    Tem mudança no primeiro escalão da Câmara de Vereadores de Campo Mourão. A assessora de imprensa, Célia Santiago, pediu demissão. A direção do Legislativo já iniciou as buscas para um substituto. As primeiras conversas até já aconteceram e, se tudo der certo, o novo assessor assume na semana que vem. É, para jornalista que gosta de fazer "cobertura", essa Câmara sem telhado é um prato cheio...


    Minoria
    O novo prefeito de Mariluz, Cido Pinheiro, tomou posse confiante que o município vai iniciar um novo tempo de tranquilidade. Pode ser. Mas é bom tomar cuidado. Só três vereadores (dois do PMDB e um do PT) são aliados de Pinheiro. Os outros seis são de oposição. Os mesmos que cassaram o padre Adelino Gonçalves (PMDB) por irregularidades na licitação para a compra de pneus. Ihhhhh, Pinheiro ainda vai acabar sentindo saudades do açougue...
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