Bronca Virtual
Festa Rave, não!
”Em resposta a mãe que acha que o evento da usina é uma festa rave, a senhora está enganada. Realmente, é uma festa de aniversário. Se a senhora tem medo que seu filho vá à festa, não deixe ele ir, é muito simples. Nem precisava deixar ‘broncas’ aqui. Mas o fato é que pessoas que se acham donos da ‘noite de Campo Mourão’ se incomodaram e ficam plantando informações falsas.
As autoridades deveriam se preocupar com uma festa tradicional, onde as bebidas são liberadas (não só bebidas), e no final o que se vê são pessoas embriagadas dormindo pelos cantos, mas isso não é divulgado, pois são promovidas por pessoas ‘importantes’ da cidade”.
Autoridade dos pais
“A quem reclama da festa rave: agora é pra acabar! A prefeitura vai ter que cuida até do seu filho que quer ir numa festa e você não quer deixar? Isso é o fim. Acho que se você não quer que seu filho vá, tenha autoridade de mãe ou pai, pois deve ser ‘vacinado e de maior’, já que menores normalmente precisam de autorização. E não coloque a culpa em quem não tem nada a ver com a coisa, já que festas assim são, normalmente, particulares”.
Proibindo ou rezando
“Para a mãe que fala sobre as festas rave e que está com medo que seu filho vá, pois o ama. Bom, é melhor fazer igual eu faço, não o deixe ir. Se ele for maior de idade e for lá, reze por ele, pois essas festas são proibidas em várias cidades, mais aqui as autoridades permitem”.
Moto furtada
“Sexta-feira, por volta das 18h45, estacionei minha moto Honda, Strada, ano 2001, placa ABK 2134, chassi 9C2MC27001R030655, na rua Mato Grosso, esquina com a av. Irmãos Pereira, próximo ao Paraná Supermercado, dei por falta da moto às 20h30. Imagino que foi furtada por volta das 19h. Telefonamos ao 190 da Polícia Militar e logo chegou uma viatura com uns seis policiais.
Prestei depoimento; fui informado que se nas próximas 24 horas a moto não for encontrada devo registrar queixa na Polícia Civil. Imagino que a moto será encontrada, mas se por ventura não a recuperar não tem importância, porque há males que vêm para o bem. Prejuízo material faz parte da vida...” Fraterno Maria Nunes
Aventura do Fraterno
“A importância de Fraterno percorrer o Brasil numa motocicleta vendendo livros de sua autoria deveria ser mais bem valorizada e valorada sob suas várias facetas. Os mais experientes em estradas, melhor dizendo caminhoneiros, sabem que essa empreitada é algo barra pesada, mesmo deixando de lado a cidade do Rio de Janeiro, até numa possante Harley Davidson, não temos uma bem pavimentada Rota 66.
A princípio muitos pensam que o Fraterno havia lido o livro ‘On the Road’ de Jack Kerouac; ‘Pé na Estrada’ em português, clássico da contracultura beatnik; e estava fazendo uma outra viagem de engajamento. Ele escreveu ‘objetivo da viagem’ no singular e disse três, o terceiro conservador, mas os dois primeiros beatniks. Guevara foi beatnik avant la lettre na época do ‘Diário da Motocicleta’.
Isto é orgânico não apenas num pós-guerra, mas, por exemplo, em um pós conflito pessoal, que faz o organismo reagir inconscientemente contra uma porção de ‘convenções civilizatórias’ (alienações) que geram enfermidades nas pessoas e na sociedade. Os ciganos não estão errados em serem nômades. Se estivessem errados estariam morando de baixo de lonas pretas e das burocracias de bolsas famílias. Andar de motocicleta é quase como saltar de pára-quedas ou asas deltas, mas com um perigo maior.
Não desista Fraterno, mas na próxima sua liberdade deve estar sob quatro rodas (camper, motor home, trailer) para que haja espaço para uma boa promotora de vendas, é bem mais seguro que seu organismo libere o neurotransmissor da endorfina ao hormônio da adrenalina”.