Antes de d. Virgílio de Pauli ser nomeado bispo de Campo Mourão, em 1981, a igreja tinha outro nome.
D. Luís Gonzaga Fernandes, bispo auxiliar de Vitória/ES, era o preferido do núncio apostólico d. Carmine Rocco.
O núncio, porém, quis ouvir a opinião do arcebispo de Curitiba, d. Pedro Fedalto.
"Oponho-me totalmente", respondeu o curitibano em outubro de 1980.
Alegou que Fernandes era "radicalista" e iria "tumultuar a pastoral".
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Descoberta de historiador
A troca de cartas entre Rocco e Fedalto foi descoberta pelo historiador Jair Elias dos Santos Jr. em pesquisa no Arquivo Nacional. Os documentos estavam em poder do SNI, órgão da ditatura militar.