Se dependesse de Campo Mourão não haveria segundo turno, não.
Jair Bolsonaro fez 28.527 votos, ou seja, 56,11%.
Fernando Haddad somou 9.353, o que dá 18,40%.
Ciro Gomes ficou em terceiro (4.927 - 9,69%) e Alvaro Dias em quarto (2.672 - 5,26%).
Geraldo Alckmin ficou em quinto, com 2.101 (4,13%).
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Outros presidenciáveis
6) João Amoedo: 1.801 (3,54%)
7) Henrique Meireles: 616 (1,21%)
8) Marina Silva: 365 (0.72%)
9) Cabo Daciolo: 274 (0,54%)
10) Guilherme Boulos: 179 (0,35%)
11) Eymael: 10 (0,02%)
12) Vera: 10 (0,02%)
13) João Goulart Filho: 9 (0.02%)
Iustração: UOL
O ex-prefeito de Campo Mourão, Rubens Bueno, foi eleito deputado federal pela quinta vez.
Fez 76.416 votos, bem abaixo dos 95.841 da eleição anterior.
Foram 19.425 votos a menos.
Bueno se elegeu pela primeira vez em 1990, mas renunciou para assumir a prefeitura em 1993.
Voltou a ser eleito em 1998, 2010, 2014 e agora.
Veja como ficou a votação total dos candidatos de Campo Mourão.
Deputado estadual
Márcio Nunes (PSD) - 59.192*
Douglas Fabrício (PPS) - 40.763*
Karla Tureck (PODE) - 5.615
Prof. Cícero (PT) - 4.575
Osni Menzes (PV) - 3.178
Prof. Evaldo (PSOL) - 1.191
Cida Laurindo (PRB) - 129
Deputado federal
Rubens Bueno (PPS) - 76.416*
Pedrinho Nespolo (PODE) - 13.156
Tião do Karatê (PRB) - 1.563
Mykymias (PV) - 1.563
*Eleitos
O deputado Douglas Fabrício foi eleito pela quarta vez, um recorde.
Nunca um candidato da região tinha conseguido quatro vitórias.
A votação dele, no entanto, caiu de 54.5184 para 40.763;
"Sabia que seria uma eleição difícil, mas o importante é se eleger e continuar o trabalho", frisou.
Segundo ele, a "onda Bolsonaro" fez com que candidatos ligados ao presidenciável conseguissem mais votos.
Douglas Fabrício, Márcio Nunes e Rubens Bueno estão reeleitos.
Os três, no entanto, tiveram menos votos em Campo Mourão do que na eleição de 2014.
Douglas caiu de 19.597 para 12.972.
Márcio foi de 10.379 para 8.191.
Rubens Bueno tinha feito 16.633 e agora ficou com 13.339.
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Como ficou em C. Mourão
Deputado estadual
Douglas Fabrício (PPS) - 12.972
Márcio Nunes (PSD) - 8.191
Karla Tureck (PODE) - 3.662
Osni Menzes (PV) - 2.662
Prof. Cícero (PT) - 1.932
Prof. Evaldo (PSOL) - 716
Cida Laurindo (PRB) - 79
Deputado federal
Rubens Bueno (PPS) - 13.339
Pedrinho Nespolo (PODE) - 10.013
Tião do Karatê (PRB) - 1.077
Mykymias (PV) - 928
O deputado Márcio Nunes foi reeleito com mais de 59 mil votos.
Ele classificou a votação como "histórica, espetacular".
"Foi a vitória de uma nova maneira de trabalhar", frisou.
Nunes prevê uma nova safra de políticos e que ele faz parte.
"Nossa votação cresceu o que mostra que a população aprovou nosso trabalho", completou.
Um homem foi preso neste domingo à tarde no colégio Unidade Polo, que funcionou como local de votação.
Segundo a Polícia Militar, ele aparentava estado de embriaguez.
Um promotor pediu que esse homem se retirassse e foi desacatado.
Daí o motivo da voz de prisão.
Foi o único caso de encaminhamento à delegacia em Campo Mourão.
...de vender redes e tapetes no calçadão. Nem que postes sejam usados como suporte e que o pedestre fique impedido de passar. A foto é da manhã deste domingo.
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Os candidatos Tião do Karatê (federal) e Prof. Evaldo (estadual) votaram pela manhã no colégio Integrado.
Segundo Tião (PRB), foi uma eleição dificil pelo descrédito que vivem os políticos.
"Mas o momento é de renovação e meu nome é novo", frisou.
Evaldo (PSOL) disse que viu o eleitor descontente e escandalizado.
"Entrei para representar os trabalhadores e menos favorecidos, que são 99% da população", explicou.
Candidato a deputado estadual, o empresário Osni Menezes (PV) votou no final da manhã no Sesc.
Classificou sua campanha de "humilde e modesta".
"Mas trabalhamos com muita garra e determinação", completou.
Osni faz aniversário neste domingo.
"Já pensaram no meu presente?", brincou, em postagem no Facebook.
Os candidatos Professor Cícero (estadual) e Pedrinho Nespolo (federal) votaram pela manhã no colégio Marechal Rondon.
Os dois votam na mesma seção.
"Mostramos que País e que Estado queremos", avaliou Cícero, do PT.
Para Nespolo (PSD), o período foi muito intenso devido a campanha curta.
"Cortei essa cidade de ponta a ponta e andei a região toda", destacou.
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Foto: Luiz Donizete
Candidato a deputado federal, Mykymias Sembarski (PV) votou pela manhã no colégio Integrado. Disse que entrou na disputa pensando em "trabalhar a favor do Brasil". "Quero desejar boa sorte aos demais candidatos", frisou em entrevista à Musical FM. Mykymias fez foto ao lado do ex-vereador José Turozi, que foi candidato a deputado federal em eleições anteriores.
A candidata a deputada estadual Karla Tureck (PODE) votou pela manhã no colégio Marechal Rondon.
Ela entrou na campanha mais tarde, para substituir o pai, o ex-prefeito Nelson Tureck.
"Tivemos poucos dias de campanha, mas procuramos compensar trabalhando dia e noite", frisou em entrevista.
"Nossa equipe entrou de corpo e alma", completou.
Karla disse esperar que o eleitor dê oportunidade para que os novos mostrem seu trabalho.
Não foi aquele derrame de santinhos de "forrar o asfalto", mas Campo Mourão amanheceu com materiais de campanha espalhados por todos os cantos. Inclusive em frente aos locais de votação. A foto é em frente à escola da Vila Urupês. O Ministério Público fez registros e encontrou até propaganda irregular, sem a devida identiricação.
O deputado Márcio Nunes votou por volta das 9h30 no colégio Santa Cruz.
Avaliou o primeiro mandato como "uma aula de política".
"Acabam as eleições, os políticos descem do palanque e vão trabalhar", explicou.
Nunes considerou a campanha "maravilhosa" e sem incidentes
"Meu anjo da guarda trabalhou dobrado", brincou.
O deputado Douglas Fabrício, que tenta o quarto mandato, voto pouco antes das 9h no colégio Integrado.
"Tem muita coisa para fazer ainda", frisou em entrevista.
"A Santa Casa, por exemplo, passa por um bom momento, mas precisa de continuidade".
Ele considerou a campanha curta "mais difícil".
"As visitas ficam complicadas e o contato acaba sendo feito com lideranças e pelas redes sociais".