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Outra coisa: a prefeitura paga R$ 40,48 por tonelada de lixo recolhida em Campo Mourão. Para o lixo hospitalar, o preço é outro: R$ 1.250,00 a tonelada. Ou seja: o lixo hospitalar custa 30 vezes mais caro que o lixo domiciliar. E sabe quanto os hospitais pagam de taxa de coleta de lixo? A mesma coisa que qualquer dona de casa. Deve ser por causa daquelas embalagens de aspirina que a gente joga no lixo. Só pode...
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A informação dada pelo próprio representante da Construfert de que em Campo Mourão são varridas, todos os dias, ruas onde não há necessidade, é grave. Basta lembrar que a prefeitura (leia-se povo) paga R$ 9,90 para cada quilômetro de rua varrido. E depois dizem que não dá para dar uma abaixadinha no valor totaldo IPTU...
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Essa história de varrição carece de uma explicação: para efeito de quilometragem de rua varrida, cada quadra de 100 metros vale 400 metros. Calma! É que são contadas cada beirada de meio fio. É uma beirada de cada lado da via e mais as beiradas do canteiro central. Três quadras, portanto, já dão mais de um quilômetro. Ah, se a Boiadeira rendesse assim...
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Se alguém tem esperanças de ver o Sesi de Campo Mourão reaberto, pode ir esquecendo. Pelo menos por enquanto. O diretor-superintendente do Sesi, Ubiratan de Lara, enviou ofício à Câmara de Vereadores dizendo que, por falta de recursos, a prioridade do Sesi agora é trabalhar de forma descentralizada, dentro das indústrias. Indústrias? Que indústrias?...
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Como deu para ver, de 97 para cá muita coisa mudou. Battilani, por exemplo, que era contra o fim do voto secreto, agora é pai da proposta. Maria Verci, que era a favor do fim do voto secreto, agora diz pelos corredores que vota contra a idéia. Battilani e Jardim não brigavam por causa disso. Isso sem contar que o PSDB era maioria na Câmara. Maioria? Que inveja, hein Edoel?...
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Um trote dado na semana passada em Ubiratã deixou o ex-prefeito da cidade, Tomaz Izidro de Lima (PTB), morto por alguns horas. A notícia correu solta pela cidade. Foi anunciada durante missa, foi falada no rádio e até comentada pelo prefeito Arnaldo Sucupira (PMDB). Tudo mentira. Tomaizão está vivinho da silva. Se bem que, politicamente falando, é outra história...
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Com o projeto rejeitado, em 15 de julho de 1997, pela Comissão Representativa, Gurgel e Mançano tentaram então, em 30 de julho, um recurso. Mas nem o apoio de outros quatro vereadores adiantou. O recurso foi rejeitado pela Comissão de Legislação e Redação, naquela época já presidida por Sidnei Jardim. Pelo visto, Jardim não mudou nada nesses quatro anos...
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Na época, o relator da Comissão Representativa, Juvenal Vieira (PTB), deu parecer contrário à tramitação do projeto. Juvenal disse que o voto secreto garantia a liberdade da decisão, "sem as pressões que o voto aberto traz". Ele não falou, mas voto secreto garante acertos e traições também...
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Votaram para acabar com o voto secreto em 97: Sérgio Martinhago, Júlio Vieira e Maria Verci Ribeiro. Votaram para manter o voto secreto: Edson Battilani (ele mesmo!), Sidnei Jardim, Izael Skowronski, Edevaldo Louzano e o relator Juvenal Vieira. Ih, isso é do tempo em que Battilani e Jardim pensavam iguais...
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Falando em indústrias, o vereador Edson Battilani (PPS) apresentou requerimento cobrando do governo do Estado onde está o regulamento da lei que transformou Campo Mourão em pólo da indústria de alimentos. A lei, para quem não lembra, foi criada em junho de 97. Onde estará o regulamento previsto na lei? Talvez junto com o dinheiro que o governo reservou para Santa Casa...
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Um projeto prevendo o fim do voto secreto foi apresentado no dia 28 de maio de 1997 pelos então vereadores José Luiz Gurgel e Toninho Mançano, ambos do PMDB. A proposta teve parecer favorável da Assessoria Jurídica da Câmara, mas foi barrada na Comissão Representativa por 5 votos a 3 e nem foi a plenário. Os vereadores barram o negócio e a gente é que tem que aguentar a enrolação tudo outra vez...
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Em 1997, ninguém se preocupou em buscar parecer do Ibam para a votação do fim do voto secreto. A então procuradora parlamentar, Elenise Magnus Hendler, concluiu que a Câmara poderia "decidir livremente o modo de votação que utilizará". É, quem sabe com o Ibam os autores tenham um pouco mais de sorte...
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Deu o que falar ontem pela cidade a informação de BOCA SANTA de que o vereador Sidnei Jardim está disposto a sair no PPS na semana que vem. Para alguns, isso vai ocorrer mesmo, tamanha é a insatisfação de Jardim no partido. Para outros, é só charme, um jeitinho de chamar a atenção e receber uma massagem no ego. Ah, um charminho não dói...
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Já que o assunto da semana é a votação do projeto do vereador Edson Battilani (PPS) que prevê o fim do voto secreto na Câmara, BOCA SANTA fez uma pesquisinha a respeito. E descobriu coisas curiosas. Se você não tem curiosidade nenhuma, pule as próximas seis notinhas...
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O vereador José Turozi (PV) cita tanto a Emater como exemplo em seus discursos, que já tem gente que chegou à seguinte conclusão: o sonho dele é transformar Campo Mourão numa "Ematerzona". As más línguas acham que metade do sonho já está realizado...