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Todo dia de pagamento na prefeitura é assim: a Polícia Militar tem que mandar segurança em frente ao postinho do Banestado, onde boa parte dos servidores vai trocar seu cheque. Ontem, a dupla de policias foi reforçada pela Diana, uma feroz pastora alemã. Pudera. Além do pagamento de junho, tinha mais 50% do 13º salário. As más línguas não perdoaram. Disseram que Diana estava lá de plantão para abocanhar a perna do primeiro servidor que reclamasse do valor do salário. Que maldade...
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E não é que colocaram na internet o listão com os nomes dos 100 maiores devedores da prefeitura de Campo Mourão? A lista apareceu ontem colocada sabe-se lá por quem. Tá curioso, hein? Então, é só ir no endereço: http://br.geocities.com/devedorescm/. Só não esqueça de voltar à BOCA SANTA depois...
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Se você ficou com dó do deputado Nélson Tureck (PFL) quando ele veio com a certidão da Assembléia dizendo ser um dos deputados menos faltosos, não precisa chorar. Nas sessões extraordinárias, os deputados recebem R$ 400 por participação. Como somente nos últimos dias houve oito reuniões extra, cada deputado levou R$ 3,2 mil a mais no contra-cheque. Que sacrifício, não?...
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Chegou à Câmara de Campo Mourão o tão esperado parecer do Ibam sobre o projeto que prevê o fim do voto secreto no legislativo municipal. Segundo o instituto, a escolha da mesa diretora da Câmara pode, sim, ser feita em votação aberta. Mas a votação de veto do prefeito, não. Ah, pelo menos assim continua tranquilo trair o prefeito e ainda sair se lamentando...
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Em plenário, o autor do projeto que prevê o fim do voto secreto, Edson Battilani (PPS), chegou a dizer que se o parecer fosse contrário, deveria ser rasgado. Ontem, mais calmo, disse apenas que não concorda com ele e que vai continuar lutando pelo voto aberto. Quem te viu, quem te vê...
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De acordo com o Ibam, as apreciações de vetos do executivo têm que ser secretas porque a Constituição Federal assim determina para o Congresso Nacional. No entendimento no Ibam, estados e municípios devem seguir os princípios da Constituição. Tudo com jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É, nessa a turma do "segredinho" se deu bem...
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A chegada do parecer do Ibam deve ter causado um alívio danado ao presidente Izael Skowronski (PPS). Pudera. Ele havia dado a sua palavra que colocaria o projeto em votação na primeira sessão de agosto. Ao mesmo tempo, disse que não colocaria a matéria em votação sem o parecer do Ibam. Ufa! Foi por pouco...
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BOCA SANTA brincou ontem com o assunto, mas é bom esclarecer. O fim do voto secreto para a escolha do presidente da Câmara foi proposto através de projeto de resolução com emenda ao Regimento Interno. Isso quer dizer que para ser aprovada a proposta precisa de nove votos, com votação aberta (na base do senta-levanta). Portanto, torça para as nádegas não se moverem...
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Já o fim do voto secreto para as apreciações de vetos do prefeito foi apresentada via emenda à Lei Orgânica. Aí é mais complicado. Para ser aprovado, o projeto precisa de 11 votos (dois terços do plenário) e a votação é nominal (o vereador é chamado pelo nome e tem que dizer sim ou não). Seria mais divertido se apreciação de veto fosse assim também, não seria?...
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Apesar da divulgação não ser permitida, saiu o listão com os nomes dos 100 maiores devedores de impostos da prefeitura de Campo Mourão. Muito bem. Agora, cá entre nós: bem que a Câmara poderia apresentar agora um pedido de uma nova lista. A lista dos 100 maiores credores da prefeitura. Falar para quem e quanto a prefeitura deve a gente pode, não pode?...
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Esse negócio de não se poder divulgar o listão com os nomes dos maiores devedores do município vem dando o que falar. Já teve gente reclamando, por exemplo, que quem não limpa um terreno baldio tem seu nome "escrachado" no "Órgão Oficial do Município". Até morto com túmulo abandonado tem seu nominho publicado na imprensa oficial. Ah, mas daí a mexer com os "graúdos"...
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O secretário municipal de Fazenda e Administração, Carlos Alberto Lopes Pequito, jura que sempre quis colocar o listão dos devedores no "Órgão Oficial", mas sempre foi impedido pelos assessores jurídicos da prefeitura sob a alegação de que a divulgação é proibida por lei. Ah, esses advogados são muito sem graça!...
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Acabou-se o que era doce. Quem quitou, quitou. Quem não quitou, não quita mais. A Caixa Econômica suspendeu aquela liquidação que estava fazendo com que as problemáticas casas dos conjuntos Antilhas e Mundo Novo fossem quitadas por até R$ 360. A promoção acabou com 75% de adesão dos mutuários que tinham direito à quitação. Alegria de pobre dura pouco. Não tem jeito...
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Foi oficializado na Câmara de Campo Mourão o bloco parlamentar que úne PFL, PMDB e PSDB. O bloco começa liderado por Luiz Carlos Kehl (PFL), mas o compromisso do grupo é fazer um rodízio de líderes a cada 30 dias. Assim, Celso Hruschka e Gustavo Gurgel (PMDB) e Edoel Rocha (PSDB) também sentirão o gostinho da liderança. Difícil é explicar essa união do PFL de Lerner com o PMDB de Requião...
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Hoje tem churrascada no CTG Índio Bandeira. A carninha será preparada pelo PSL, que vai comemorar a filiação de Maria Verci Ribeiro (ex-PL) ao partido, que agora conta com quatro vereadores em Campo Mourão. Ah, mas com churrasquinho assim dá até para atrair outros membros, não dá não?...
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Atenção! Hoje é o último dia para se votar na enquete desta semana de BOCA SANTA. O assunto é a possível saída do vereador Sidnei Jardim do PPS. Um internauta, não satisfeito com as opções da enquete, enviou e-mail dizendo que quem troca de partido é "safado" e "sem-vergonha" e que deveria ficar sem partido nenhum. Esse não deve ter votado em Jardim, não...
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A dupla do PV, professor Idê e José Turozi, não pára de querer mostrar serviço. Passou a semana distribuindo cópias da proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para entidades organizadas da cidade. Eles querem sugestões para propor emendas. Sugestões? Mas quem sugere, caso a emenda seja aprovada, ainda pode ficar falando mal depois?...
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Desculpe, senhor presidente, mas nós já votamos o requerimento?
Vereador Edson Battilani (PPS) que, distraído, não percebeu se um assunto que estava em discussão já tinha sido votado (como não se levantou, ele votou favorável, mesmo sem saber, ao tal requerimento).