O sinal de celular está fraco em Campo Mourão porque uma lei municipal de 2004 dificulta a instalação de torres.
Esse foi o argumento que operadoras utilizaram ao participar de audiência pública na Câmara, nesta terça-feira.
A reunião teve a participação de representantes da Tim, Vivo, Claro e Oi.
“A lei municipal é muito restritiva”, frisou o representante da Tim, Cléber Rodrigo.
Segundo ele, os pontos onde hoje é possível instalar torres não são os pontos que a população precisa.
Os vereadores que participaram da audiência pública assumiram o compromisso de rever a lei sobre as torres.
Eles querem, no entanto, o compromisso das operadoras sobre investimentos que melhorem o sistema.
A lei foi criada em 2004, quando havia receio de que o sinal pudesse fazer mal para a saúde das pessoas.
Jaime Vicente, da Oi, disse que “esse mito” já caiu e hoje as cidades sem leis restritivas são melhores atendidas pela telefonia.
A Tim reclamou que há mais de um ano procura um ponto perto do edifício Alfa, mas não consegue instalar a torre devido à lei em vigor.
O prefeito Tauillo Tezelli participou da audiência pública sobre a baixa qualidade do sinal de celular.
“No gabinete da prefeitura a gente não consegue fazer ligação”, reclamou.
O vereador Sidnei Jardim, que sugeriu a realização da audiência, disse que o serviço chegou “ao fundo do poço”.
As operadoras se defenderam dizendo que o número de usuários aumentou demais nos últimos anos.
“Se não fossem os investimentos em tecnologia, hoje Campo Mourão estaria muda”, disse o representante da Oi, Jaime Vicente.
Os problemas de sinal de celular em Campo Mourão podem ser resolvidos com a implantação do sinal 4G.
Palavra das operadoras.
“O 4G é ideal para o tráfego de dados e vai desafogar o 3G para o tráfico de voz”, explicou Cléber Rodrigo, da Tim.
Tim e Oi esperar implantar a nova tecnologia até o fim do ano.
Vivo e Claro disseram que já contam com sinal 4G em Campo Mourão, seja implantado ou em fase de testes.
O prefeito Tauillo Tezelli acredita que uma entidade tomará a frente para fazer a Festa do Carneiro o Buraco deste ano.
“Talvez seja uma festa um pouco menor, mas acho que teremos o carneiro no buraco”, afirmou em entrevista coletiva.
A crença é com base nas conversas com os responsáveis, quando a prefeitura levou a possibilidade de não promover o evento.
“Teve uma entidade que disse que faria a festa se a prefeitura não fizesse”, frisou.
Tauillo não quis dizer nenhum nome, mas insinuou que seria Acicam ou Sindicato Rural.
A prefeitura calcula que a realização da Festa do Carneiro no Buraco envolva investimentos de pelo menos R$ 1 milhão.
“Em 2015 foram gastos R$ 1,5 milhão e arrecadados R$ 500 mil”, exemplificou o prefeito Tauillo Tezelli, nesta terça-feira.
Da festa do ano passado ainda restam R$ 270 mil a pagar, incluindo a carne e os pratos.
Segundo Tauillo, a prefeitura teria dificuldades em fazer licitações ainda devendo fornecedores da festa de 2016.
O prefeito também citou a falta de agência de publicidade licitada como um dos fatores que inviabilizaram a prefeitura a promover o evento.
A Festa do Carneiro no Buraco deste ano só vai acontecer se alguma entidade assumir a realização do evento.
Para isso a prefeitura vai publicar um chamamento público.
O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo prefeito Tauillo Tezelli.
“A prefeitura está fora”, informou o prefeito.
Segundo ele, em 30 dias deve sair uma definição.
Tauillo alegou que o município não está em condições de correr o risco de arcar com um eventual prejuízo da festa.
Cenas desta terça-feira pela manhã em Campo Mourão. Onde deveria ter carro estacionado, tem material de construção (rua Harrison José Borges). Onde deveria ser calçada para pedestre, tem carro estacionado. O primeiro na av. Irmãos Pereira e o segundo na rua São Paulo.
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Quando o público poderá ter acesso às ruínas de Vila Rica do Espirito Santo, que existiu no século 16, onde hoje fica Fênix?
A pergunta foi feita por um grupo de lideranças á arqueóloga do Museu Paranaense, Cláudia Parellado.
“Falta um elo entre o Museu Paranaense e a comunidade”, frisou o padre Jurandir Aguilar, que participou do encontro.
Na Argentina, ruínas de cidades jesuíticas do século 16 são atrações com milhares de visitantes por ano.
Em Fênix, as ruínas (foto, maquete) estão dentro de um parque estadual, em área de acesso proibido ao público.
Cláudia Parellada esteve em Campo Mourão na semana passada para participar de evento em comemoração ao Dia do Turismo,
Ela estuda a Vila Rica do Espírito Santo há mais de 20 anos.
Segundo a arqueóloga, alguns fatores dificultam acesso do público ao local das ruínas.
Um deles é que a antiga cidade fica hoje no meio da mata, que é protegida e abriga animais silvestres.
Outra é que há necessidade de investimentos, o que hoje estaria inviabilizado pela crise econômica.
“Em nenhum momento fiquei choramingando pelos cantos e nem falando mal do meu antecessor. O que espero dessa administração é que tenha no mínimo respeito com os munícipes e que cresça com seus próprios esforços”.
Filó Saab, ex-prefeita de Iretama, sobre o jornal de prestação de contas do prefeito Wilson Bratac, que traz criticas à administração dela; nesta segunda-feira, no portal Central R3.
Campo Mourão teve 787 contratações e 757 demissões em março.
Ou seja, fechou o mês com saldo positivo de 30 postos de trabalho.
Foi o primeiro mês positivo de 2017 e encerrou uma sequência negativa de três meses.
O município ficou na 23ª posição no Paraná, num mês em que Curitiba, Londrina e Maringá tiveram saldos negativos.
Em tempo: Paranavaí teve saldo de 29 empregos em março.
Ah, foi por um empreguinho só, mas perdeu pra gente...
Peabiru – A Câmara aprovou e o prefeito Júlio Frare sancionou a lei que autoriza reajuste de 4,57% para os servidores municipais. Vale a partir deste mês, menos para os professores, já que o magistério segue o piso nacional estipulado por lei federal.
Juranda – A prefeitura fará financiamento de R$ 3 milhões junto à Agência de Fomento do Paraná. O dinheiro será usado para pavimentação de ruas, organização e calçadas. O empréstimo foi aprovado pela Câmara e já sancionado pelo Executivo.
Mamborê – O prefeito Ricardo Radomski sancionou a lei que institui o Refis. O objetivo é incentivar o pagamento de impostos vencidos de 2016 para trás. Quem pagar à vista terá 50% de desconto nas multas e juros. Também é possível parcelar em até 36 meses.
Sofás jogados no meio do mato na rua Carvalho, próximo à Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão.
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Depois de duas semanas seguidas com feriados na sexta-feira, desta vez os bancos abrirão normalmente nesse dia, certo?
Errado.
As agências bancárias estarão fechadas por causa da Greve Geral.
Trata-se de movimento nacional em protesto contra os projetos de reforma da Previdência e das leis trabalhistas.
Até a Igreja Católica vem pedindo adesão aos fieis.
Em Campo Mourão a adesão dos bancários à paralisação do dia 28 foi aprovada em assembleia realizada semana passada.
A Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos realiza esta semana a 3ª Feira da Construção Civil de Campo Mourão.
Será quinta e sexta-feira das 9h às 18h e no sábado das 9h às 12h.
Toda a programação da 3ª Fecon acontecerá na praça São José.
Haverá mostra de materiais de construção, palestras técnicas e tira-dúvidas com profissionais da Area-CM.
Serão três palestras na quinta, duas na sexta e uma sábado (veja programação no quadro acima).
O Tribunal de Justiça do Paraná segue julgando ações da ex-prefeita Regina Dubay contra projetos aprovados pela Câmara.
Saíram os resultados de mais dois julgamentos e desta vez deu 2 a 0 para o legislativo.
O TJ considerou constitucional o projeto que dispões sobre campanha contra pedofilia em escolas e creches municipais.
Também considerou legal o projeto que muda os procedimentos para concessões de títulos de utilidade pública.
O primeiro é do vereador Sidnei Jardim e o segundo de Edson Battilani.