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DISPLICÊNCIA NO CAMPO
Olha só o flagrante de displicência no trabalho na zona rural. O agricultor vai sentado sobre o implemente agrícolo, num perigo danado. Dados da 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão indicam que, em 2001, duas pessoas morreram em acidentes com máquinas agrícolas. Este ano já aconteceram outras duas mortes, a última em Campina da Lagoa, há menos de um mês, quando um operador de colheitadeira morreu enquanto regulava a máquina. Por trabalharem isolados, quase sempre sozinhos, os trabalhadores ficam condenados a não terem ajuda no caso de acidentes. E o problema não é “apenas” o óbito. Segundo a Regional de Saúde, em 2001 foram registrados dois casos de amputações na região e, este ano, esse número já saltou para três. Ah, isso é sinal que o povo da roça também curte uma adrenalininha de vez em quando...
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Apesar do discurso de contenção de despesas, a prefeitura de Campo Mourão vai criar quatro novas secretarias. A decisão está na reforma administrativa que será encaminhada hoje à Câmara de Vereadores. Serão criadas as secretarias de Ação Social (desmembrada da Saúde), de Agricultura e Meio Ambiente (que sai da Infra-Estrutura), de Esportes (que se separa da Fecam) e de Cultura (que se liberta da Fundacam). A reforma também prevê a criação de outros cargos. É bom lembrar que essas quatro pastas já existiam e foram extintas pelo prefeito Tauillo Tezelli no mandato anterior. Ih, então quer dizer que a oposição estava certa quando criticou as extinções?...
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O vice-prefeito e coordenador geral Getulinho Ferrari (foto), que presidiu a comissão formada para elaborar a reforma administrativa, jura que os nomes dos novos secretários ainda não estão definidos. Para o Esportes e a Cultura é esperado que fiquem os diretores da Fecam, Jair Grasso, e da Fundacam, Edilaine de Castro. Mas nas outras duas, só Deus sabe. Deus e o prefeito Tauillo Tezelli, é claro...
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Por mais enchutas que sejam as novas pastas, elas aumentam os gastos. Basta lembrar que hoje o Esporte e a Cultura são administrados por diretores (CC-2), uma vez que as fundações são presididas, sem salário, por Getulinho Ferrari. E isso que este ano já foram criadas a secretaria de Assuntos de Governo e a Tecnocampo, que tem statos de secretaria. Imagine se não houvesse déficit nas contas municipais...
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Aliás, falando em Getulinho, ele desconversa sobre essa história de poder ser indicado para ser secretário estadual de Esportes no governo Requião. Pelo contrário, diz que pode voltar para a Secretaria Municipal de Esportes caso Tezelli queira dar a Coordenação Geral para alguém que aceite ser candidato a prefeito em 2004, coisa que Getulinho não quer. Getulinho fora da Coordenação? Ih, mais fácil o Botafogo se safar da segundona...
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Como vice-prefeito, Getulinho seria o candidato natural à sucessão de Tezelli. Seria. Ele bate o pé e diz que não quer saber da disputa. O prefeito deu prazo até as eleições deste ano para Getulinho pensar melhor. Como o prazo já venceu, o grupo procura agora um nome para a sucessão, uma vez que o futuro candidato precisa começar a aparecer. E essa pastinha nova da Ação Social pode cair com uma luva, não?...
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Essa reforma adminstrativa já é promessa de campanha e, na verdade, está bem atrasadinha. Havia muita pressão pela volta das secretarias de Esportes e de Agricultura. Tauillo Tezelli (foto), porém, diz que a Agricultura retorna mais pelo Meio Ambiente e que a pasta mais necessária no momento era a de Ação Social, devido ao aumento de recursos investidos no setor. Ah, pra que sair por aí dando o braço a torcer tão facilmente, né?...
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Não é só Campo Mourão, não, que precisou esperar anos para ver a nova Santa Casa em funcionamento. Em Barbosa Ferraz, a expectativa é pelo Hospital Regional, que está em obras há mais de 10 anos. A prefeita Elza Marques Gonçalves acredita que a obra fique pronta e equipada até o final do ano, mas não tem a menor idéia de como obter recursos para colocá-la em operação. Hummm, que tal começar pela Mega Sena?...
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Só para se ter uma idéia, o Hospital Regional de Barbosa Ferraz ainda nem começou a funcionar e já teve que ter todo o seu telhado trocado. Mais: a 11a Regional de Saúde fez uma vistoria por lá e descobriu que o centro cirúrgico seguia normas ultrapassadas. Resultado: muita coisa teve que ser refeita e aguarda-se agora um novo laudo. Ah, se fosse o Laudo, repórter da “Tribuna”, era mais fácil...
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Por falar em Barbosa Ferraz, os moradores andam encantados com um médico da cidade. Outro dia desses, uma mulher perdeu o nariz ao cair da garupa da bicicleta na zona rural. Ao vê-la chegando ao hospital o médico não pensou duas vezes: pegou seu Fusca, soro fisiológico e gelo e foi procurar o nariz da mulher. Não só o encontrou como fez o reimplante do órgão. E você subestimando o avanço da medicina barbosense, hein?...
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A aparente tranquilidade pelos lados da rodoviária de Campo Mourão (foto) não passa de alarme falso. As relações entre administradora e empresas de ônibus continuam estremecidas. Pudera. O desembarque em pontos clandestinos voltou e a venda fracionada de passagens, para burlar a taxa de embarque, continua a todo vapor. A “Guerra dos 100 anos” que se cuide...
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Na região de Campo Mourão, quem foi o maior derrotado nas eleições deste ano? Enquete encerrada sábado deu Rubens Bueno na frente. Para 28% dos internautas, ele se deu mal ao ficar sem mandato e ter que apoiar um ex-inimigo político. Nélson Tureck, que perdeu o governador, ficou em segundo (16%) e Edson Battilani em terceiro (14%). Será que eles concordam?...
Veja como ficou o resultado final da enquete
1 - Rubens Bueno, que ficou sem mandato e teve que apoiar um inimigo – 28%
2 - Nélson Tureck, que perdeu o governador – 16%
3 - Edson Battilani, que deu adeus ao sonho da prefeitura – 14%
4 - Zé Carabina, que mostrou não ter poder de fogo- 10%
5 - Tauillo Tezelli, que ficou em cima do muro – 7%
6 - Douglas Fabrício, que descobriu que só ser novo não basta – 5%
Edoel Rocha, que teve mais teimosia do que voto – 5%
Valdete Rodrigues de Almeida, que perdeu para o Douglas – 5%
9 - Celso Hruschka, que foi bem menos votado que em 90 – 3%
10- José Maurino, que viu que era bem menos do que pensava – 1%
11- Octávio José da Rocha, que tem menos amigos do que imaginava – 0%
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Esta semana, Boca Santa quer saber qual a desculpa que o deputado reeleito Nélson Tureck deve dar para passar logo, logo para o lado de Requião. Ontem, no primeiro dia de votação, 50% dos internautas responderam que quem deve pedir desculpas é o povo que votou nele. Olha só, que maldade! Vote você também. Já que na privatização da Copel a gente não pôde votar mesmo...
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Menores - Os menores agitaram o final de semana policial em Campo Mourão. Dois de 17 e um de 16 foram flagrados fumando maconha, um de 17 foi apreendido com uma chave micha e, um de 14 (quatorze!)agrediu um homem num bar. Eta!…
De maior - Mas não são apenas os menores que dão vexame pelas ruas de Campo Mourão, não. Na sexta-feira, M.B.C.J, de 70 anos (isso mesmo: 70!) foi parar na delegacia por disparo e posse ilegal de arma. Que bonito, hein vovô!...
Culinária - A prefeita de Barbosa Ferraz, Elza Marques Gonçalves, foi vista outro dia desses, em Campo Mourão, participando de um curso de culinária. Era sobre como enfeitar pratos. Ah, quem não pode se reeleger mais tem que pensar no futuro, né?…
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“Se a esperança de conclusão da Estrada Boiadeira está no governo Lula devido ao seu provável ministro José Dirceu, é bom ir tirando o cavalinho da chuva. Nada contra o novo presidente. O problema é que ele já disse que sua prioridade será o social. E quem prioriza o social deixa obras de lado. Ainda mais a Boiadeira, que só ficou de lado até agora. Outra coisa: se o governador Requião cumpriu a palavra de não fazer o asfalto no seu primeiro mandato, agora a promessa que ele fez, de terminar o asfalto, é bem mais difícil de ser cumprida. Prefiro esperar para ver. E não esperar muita coisa”.
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NÃO PERCA AS CONTAS
Hoje faz 235 dias que o presidente Fernando Henrique prometeu o reinício da Estrada Boiadeira.
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“Não posso reclamar da atenção que tive do governo federal”.
Tauillo Tezelli (PPS), prefeito de Campo Mourão, dizendo, para desespero de Rubens Bueno, que o governo federal não foi tão ruim assim.