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Coisa feia esse "terreirão" existente bem ao lado do principal cartão-postal de Campo Mourão, que é a Catedral São José. Em plena praça São José, ao lado da avenida Capitão Índio Bandeira, no coração da cidade, nada de flor nem de grama. Só terra. Aliás, essa terra é o que sobrou de um antigo parquinho infantil instalado certa vez no local. Já que não vão mais pôr o parquinho, poderiam ao menos plantar uma graminha, não é? Não vamos nem falar em plantar flores coloridas porque isso já seria demais...
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Esse negócio do prefeito Tauillo Tezelli (PPS) dizer que vai trocar alguns secretários mas não falar quem, até agora só serviu para gerar um monte de fofoca na cidade. Já há quem diga, por exemplo, que até o "intocável" Beto Pequito pode deixar a Secretaria da Fazenda. É que ele estaria indo para a Fertimourão. Ah, essas más línguas não perdem tempo...
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A princípio, alguns secretários de Tezelli são considerados "intocáveis". Além de Beto Pequito, estariam neste posto Ademir Moro Ribas (Infra-Estrutura), Robervani Pierin do Prado (Procuradoria) e Getulinho Ferrari (Coordenação Geral). Eliot Ness que se cuide com uma turma dessas...
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Outra fofoca diz que José Eugênio Maciel (diretor de Gabinete) assumiria a Secretaria de Educação no lugar de Magali Beninca. Os "fofoqueiros" ainda explicam: dizem que a troca seria feita para Tezelli cumprir aquela sua idéia de fazer um segundo mandato "mais político". Há, porém, quem jure que Maciel nem volte à prefeitura. A não ser para pagar a parcela do IPTU, quem sabe...
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O próprio Tezelli já admitiu que nem sempre pode colocar o secretário que quer porque o salário de R$ 2,5 mil não agrada muita gente. Um médico, por exemplo, dificilmente vai largar sua clínica para ficar oito horas por dia na Secretaria de Saúde para ganhar R$ 2,5 mil. Ah, mas então pelo menos professor deve ser moleza arrumar...
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O secretário da Saúde, José Haito Doi, que é médico, recebe R$ 2,5 mil mensais para trabalhar oito horas por dia na prefeitura. Daí, um médico que atua no programa Família Saudável recebe R$ 3,8 mil para trabalhar as mesmas oito horas. O empregado ganha mais que o chefe! Ih, será que não dá para o governo federal pagar os secretários também?...
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E olha que no atual vencimento dos secretários já está incluída uma gratificação máxima de 100%. O salário mesmo é de mais ou menos R$ 1,4 mil. Com o aumento de 8% que os servidores municipais terão a partir deste mês, o salário de um secretário municipal vai "saltar" para R$ 2,7 mil. É duzentão a mais. Já dá para comprar uma passagem de avião até Curitiba...
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Tem vaga na Colacril para os secretários municipais que forem descartados pelo prefeito Tauillo Tezelli?...
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Falando em salários, BOCA SANTA andou revirando os arquivos da Câmara de Campo Mourão e descobriu algo curioso. Em 25 de maio de 1964, a lei 17/64 fixou o salário do prefeito da época, Milton Luiz Pereira (aquele que hoje é ministro do STJ), em quatro salários mínimos. Isso mesmo: quatro salários mínimos. Imagine esse valor hoje em dia. O gabinete estaria estaria vazio...
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É claro que o salário mínimo em 1964 tinha um poder de compra bem maior que agora, mas podem ter certeza que não era nenhuma exorbitância. Talvez isso explique porque Dr. Milton renunciou o mandato para assumir a função de juiz federal e porque a população o presenteou, na despedida, com um Fusquinha. Deram de dó...
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Essa história do salário do Doutor Milton revela algo muito triste: o tanto que as diferenças salarias cresceram nesses quase 40 anos. Em 64, o prefeito ganhava apenas quatro vezes mais que o menor salário da prefeitura. Hoje, o prefeito ganha 25 vezes mais que os servidores com os salários mais baixos. Alguém viu alguma máquina do tempo por aí?...
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Não teve jeito! A enquete encerrada sábado sobre quem é xingado primeiro na hora que falta remédio nos postinhos de saúde deu o prefeito na cabeça. Ao todo, 54% dos internautas disseram que xingam o prefeito. Outros 20% responderam que xingam a si próprios por terem acreditado que poderiam encontrar os medicamentos. Só 4% disseram que xingam a oposição. Também, a prefeitura não instala internet para os assessores votarem...
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Tem vereador de oposição que continua reclamando porque o relatório final da CPI das funerárias não considerou a prefeitura conivente com as irregularidades das funerárias. Isso é discutível. Mas se a oposição tinha essa suspeita, por que não mandou chamar o prefeito Tauillo Tezelli para depor? Agora ficam aí, choramingando pelos cantos...
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Já passa de seis meses o período em que a repetidora da Rede Vida de Campo Mourão está fora do ar. O bispo Dom Mauro Aparecido dos Santos já adiantou que não vai usar dinheiro da Diocese no canal, uma vez que ela só pega na cidade. Já as paróquias estão endividados com obras e nem pensam nisso. Ah, mas nem se passarem a coleta duas vezes na mesma missa?...
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Para manter a Rede Vida no ar em Campo Mourão, é preciso pelo menos R$ 700 só para pagar a conta de luz. Para o aluguel do prédio e para os custos de manutenção a igreja já conseguiu isenção. O jeito talvez seja aumentar a alíquota do dízimo e mandar os inadimplentes para o Fórum. Ué, tem prefeito que faz isso e ainda se reelege...
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Atenção prefeitura de Campo Mourão! Em 16 de julho de 1965, a Câmara Municipal aprovou a lei 24/65, que autorizou o Executivo a dar o nome de Marechal Cândido Rondon a uma via pública da cidade. Qualquer rua. Tá certo que já se passaram 36 anos, mas lei é lei, né?...
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É bíblico: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
Izael Skowronski (PPS), presidente da Câmara, relembrando os tempos de catequese para dizer que até Jesus Cristo ordenou o pagamento de impostos e que os contribuintes de Campo Mourão devem aproveitar o Refiscam lançado pelo César, ops, prefeito Tauillo Tezelli.