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Você pode até não acreditar, mas esse cidadão que está aí no picadeiro do circo Orlando Orfei, com um saco preto cobrindo a cabeça, é o chefe de gabinete da prefeitura de Campo Mourão, Ricardo Borges. É ele mesmo! Repare bem no corpinho. BOCA SANTA já havia divulgado que Borges fora convidado a participar da brincadeira de atiradores de faca feita por palhaços do circo na quinta-feira passada. E como nosso lema (para desespero dos ecologistas) é matar a cobra e mostrar a cobra morta, aí está o drama vivido por Borges na vida real. Pena que a foto não se mexe para mostrar a tremedeira do chefe de gabinete...
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O vice-prefeito e coordenador geral da prefeitura, Getulinho Ferrari (PPS), disse ontem que os vereadores de oposição deveriam se preocupar com coisas mais sérias e não com "picuinhas". Ele estava se referindo ao pedido de processo contra o prefeito Tauillo Tezelli (PPS) apresentado pelo vereador Isidoro Moraes (PSL) por causa de um atraso na resposta de um requerimento. Ih, mas que coisa mais séria é essa que a oposição não está sabendo?...
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Querer cassar um prefeito por causa de um atraso de 15 dias na resposta de um requerimento, de fato, seria o cúmulo do ridículo. Por outro lado, a lei é clara e se existe prazo para respostas ao Legislativo, esse prazo deve ser cumprido. Cassar pelo descumprimento, não, mas um "castiguinho", nem que fosse um simples pedido de desculpas, uma "mea culpa", não faria mal a ninguém e ficaria até mais simpático. E menos constrangedor à bancada aliada...
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Getulinho também considerou "demagogia" a crítica do vereador Celso Hruschka (PDT) pelos R$ 20 mil que a prefeitura está pagando pelo circo instalado na Expocampo. Segundo o vice-prefeito, o circo está lá para atrair mais público, gerar mais renda e evitar que o evento dê prejuízo. Aliás, parece que a prefeitura levou ao pé da letra o pensamento da velha Roma que o povo quer "pão e circo". Só falta o pãozinho na saída...
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Já na história do plebiscito sobre a venda da Copel, que foi rejeitado pela Câmara de Campo Mourão, é bom lembrar que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) afirmou que esse tipo de consulta municipal não tem valor nenhum. Isso é fato. Agora, dizer que não há dinheiro para isso já são outros quinhentos. Só do orçamento municipal deste ano, a prefeitura pode remanejar R$ 12 milhões. Ih, dá até para pagar um plebiscito no Estado inteiro...
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A miss Campo Mourão 2001 participou ontem do desfile em comemoração aos 54 anos de Campo Mourão. Ela estava sob um velho calhambeque. Esse foi o problema. Ao passar em frente ao palanque oficial, o locutor falou tanto do calhambeque, mas tanto, que nem deu tempo de citar a presença da miss. Quando isso foi anunciado, o carro já estava longe. E olha que para um calhambeque daqueles estar longe demora, hein?...
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Deu ontem no "Jornal Estadual" da Globo. A rodoviária nova de Maringá, que tem três anos, está com vários problemas estruturais. Algumas paredes estão rachadas e o banheiro feminino teve que ser interditado por medida de segurança. E o que é que nós temos a ver com isso? Nada. A não ser que a construtora que fez a obra lá, foi a mesma Engedelp que fez a rodoviária daqui. Ai-aiai-aiai! Ah, qualquer coisa tem a rodoviária velha de reserva no centro...
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Ao saber através de BOCA SANTA que o Hino de Campo Mourão foi executado pela primeira fez no mesmo dia em que o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara foi morto pelo exército boliviano (8 de outubro de 1967), um leitor não teve dúvidas. Enviou e-mail à Página concluindo que Guevara foi morto ao som do Hino de Campo Mourão. Que exagero! A não ser que a execução do hino, por ser a primeira vez, teve transmissão via satélite...
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Quem viu, viu. Quem não viu, não vê mais. O show com a dupla Bruno e Marrone, a principal atração deste ano da Expocampo, foi ontem à noite. O público foi ao delírio com a música "Durmi na praça". Agora, cá entre nós: se eles dessem uma olhadinha nas praças São José e Getúlio Vargas, mudavam rapidinho com essa história de durmir em praça. Melhor encarar um daqueles hotéis interditados pela prefeitura...
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Leitor manda e-mail se queixando as alternativas da enquete deste semana, que quer saber para onde deve ir a meninada da Guarda-Mirim após a expulsão do Tiro de Guerra. Diz que faltou incluir a escola em que o prefeito Tauillo Tezelli prometeu o ensino integral, o local onde ficaria a farmácia básica 24 horas e o ponto onde se pegaria o ônibus com passe livre aos estudantes. Vichi! Tudo bem. Mas esse deve ter votado em Nélson Tureck (PSDB), não?...
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Que os dois vereadores eleitos pelo PMDB se debandaram para o PDT, todo mundo já sabe. O que pouca gente lembra, no entanto, é que os candidatos do PMDB assinaram durante a campanha um documento em que diziam que o mandato seria do partido. Ao pé da letra, isso signfica que, ao saírem do PMDB, Celso Hruschka e Gustavo Gurgel teriam que deixar a Câmara. Rárárárárárá! Fala sério, aí!...
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Nessa história do mandato ser do partido, os beneficiados seriam os primeiros suplentes do PMDB, o ex-vereador Toninho Mançano e o professor Agnaldo Feitoza. Como Mançano também foi para o PDT, a vaga ficaria então com o advogado Luiz Gonzaga de Oliveira Aguiar. Já pensou, Gonzaguinha entrando no lugar de Hruschka e Gurgel na Câmara? A prefeitura fica uma semana soltando foguetes pela cidade...
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Atenção desempregados: a prefeitura de Campo Mourão acaba de abrir concurso público. São 92 vagas em 35 funções. Há vagas para professores, médicos, enfermeiros, advogado, veterinário, dentista, farmacêutico, fisioterapeuta, arquiteto, assistente social, motorista, bocharreiro, mecânico e cozinheiro, entre outros. Salários vão de R$ 194,40 a R$ 975,96. E o pagamento sai em dia. Viu, acabaram nossos problemas...
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Através do Fundo Municipal de Habitação, a prefeitura de Campo Mourão emprestou R$ 11,5 mil a 20 moradores dos conjuntos Antilhas e Mundo Novo. Com isso, eles quitaram suas casas junto à Caixa Econômica e evitaram o despejo. Agora, vão pagar o empréstimo em 30 parcelas mensais de mais ou menos R$ 19. Para a prefeitura, o negócio foi bom porque não será preciso construir novas casas para essa gente. Ah, esses pobres, só dão trabalho...
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Foi vetado pelo prefeito Tauillo Tezelli aquel projeto do vereador Isidoro Moraes que obrigava os médicos da cidade a citar o nome genérico dos remédios na hora de emitirem as receitas. Nada contra os genéricos. Tezelli apenas argumentou que encontrou vários erros na redação do projeto e preferiu passar uma borracha em tudo. O veto foi total. Mais um pouco e apagava até o bigode de Isidoro...
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Eu não manjo muito bem, mas percebi que a Verci deu uma deslizada".
Walter Zamoro (PPS), vereador, explicando porque pediu o afastamento de Maria Verci Ribeiro (PSL) da Comissão de Ética da Câmara que analisa denúncia contra os vereadores Celso Hruschka e Gustavo Gurgel, do PDT.