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O relógio na parede não nos deixa mentir. Essa foto foi tirada ontem às 11h16, quando a Câmara de Campo Mourão realizava sessão extraordinária. Apesar da votação de projetos importantes, como a LDO, o público não compareceu. No máximo, alguns assessores deram uma passadinha pelo Legislativo. Na maior parte do tempo, o plenário ficou desse jeito: vazio. Se bem que sessão numa quarta-feira de manhã é brabo, hein? Tá certo que os "nobres edis" estão de recesso, mas o trabalhador não, né?...
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Foi numa gata danada, foi acabou aprovada ontem de manhã a emenda à Lei Orgânica de Campo Mourão que acaba com o recesso de julho na Câmara. Para ser aprovada, a proposta precisava de 11 votos. E teve justamente 11. Outros 6 votos foram contrários. Agora, recesso só de 15 de dezembro a 15 de fevereiro. Que dureza!...
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Votaram contra o fim do recesso os vereadores Luiz Carlos Kehl (PFL), Juvenal Vieira (PTB), Edoel Rocha (PSDB), Maria Verci Ribeiro (PSL), Isidoro Moraes (PSL) e Janir "Branco" Barbosa (PSB). Isidoro ainda explicou seu voto. Disse que não vota em projetos que sejam contra os vereadores. Tudo bem. Só que ele votou com 5 vereadores e contra 11. Ah, é essa matemática que confunde...
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O fim do recesso, aprovado ontem, pode acabar com o bloco formado entre PFL, PMDB e PSDB. É que o líder do grupo, Luiz Carlos Khel, não se conformou em ver dois membros da turma - os peemedebistas Celso Hruschka e Gustavo Gurgel - votarem contra o bloco. Já imaginou um bloco durando apenas uma sessão? Ah, se até o Titanic afundou na primeira viagem...
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Quem também não gostou do resultado foi a vereadora Maria Verci (PSL). Ela não entendeu porque dois membros do partido - Geraldo Pedro Sacramento e Salvador Martins - votaram favoráveis ao fim do recesso. Verci também já fala em sair do PSL. Ih, mas a tinta da caneta na ficha de filiação ainda nem secou direito...
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Dos vereadores que votaram contra o fim do recesso, o mais atacado foi Edoel Rocha (PSDB). O problema é que ele havia assinado favorável à proposta na Comissão Especial. Edoel explicou que a assinatura foi somente para efeito de tramitação. Aos mais chegados, disse que precisou votar assim por uma questão de companheirismo. Como diria Gabeira, que é isso, companheiro?...
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A Câmara aprovou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Só que caiu, por 12 a 5, a emenda que previa recursos para a Câmara realizar no ano que vem a consulta popular para a definição do número de vereadores para a legislatura seguinte. Com isso, a idéia do presidente Izael Skowronski (PPS), por enquanto, fica inviabilizada. O que deve ter de vereador respirando aliviado...
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Ontem, definitivamente, não foi dia de Edoel Rocha na Câmara. A LDO aprovada não incluiu a emenda proposta por ele para redução de 30% na alíquota do IPTU. Rocha precisava dessa aprovação para ter um respaldo maior na hora de apresentar seu projeto dos sonhos, que é a diminuição do valor do imposto. Hoje, no segunto turno, ele ainda tenta alguma coisa. Como o prefeito tem a maioria na Casa, fica só na esperança mesmo...
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A sessão extraordinária de ontem começou às 9 horas e só acabou pouco depois do meio-dia. Desde às 11h, no entanto, o vereador Sidnei Jardim (PPS) reclamava de fome. Ele chegou a sugerir a distribuição de pãozinhos aos "nobres edis", mas o presidente Izael Skowronski (PPS) não levou o pedido a sério. Imagine se Jardim tivesse sugerido uma "mortandela" junto...
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A votação passou praticamente despercebida e nem os vereadores de oposição abriram a boca para dar um pio sequer, mas foram aprovadas ontem, por unanimidade, as contas de 1998 do prefeito Tauillo Tezelli (PPS). Ah, depois sai alguma coisa em algum jornal do Oeste do Estado...
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Em Goioerê, os vereadores aprovaram esta semana um jeton de R$ 100 para cada um toda vez que houver uma sessão extraordinária. A proposta foi aprovada por 12 a 1. Os vereadores alegam que ganham proporcionalmente os menores salários da região (R$ 1.060,00) e que as sessões extras só serão convocadas apenas em casos excepcionais. Tá bom. A gente finge que acredita...
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O projeto de resolução aprovado em Goioerê diz que só poderão ser pagos, no máximo, 5 jetons por mês para cada vereador (leia-se "quinhentão"). Outra coisa: a proposta não fala em jeton e sim em "indenização por participação em sessão extraordinária". Pode? Tinham que indenizar o povo por ter votado errado, isso sim...
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Justiça seja feita: o único voto contrário à criação do jeton em Goioerê foi dado pela vereadora Maria Inêz Geraldo (PPS). Aliás, em 1997 os vereadores goioerenses ganhavam R$ 2,7 mil mensais. Em 1999 o salário caiu para R$ 1,7 mil. Este ano, caiu mais um pouco e foi para R$ 1,06 mil. E o medo do ordenadinho continuar despencando, hein?...
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Não é só Goioerê que está na mira do Tribunal de Contas sob suspeita de uso irregular de recursos do Fundef (exclusivos para educação). A lista de 46 prefeituras que serão investigadas pelo TC inclui Ubiratã e Barbosa Ferraz. Tudo é referente a gastos na gestão passada. Ah, vá ver estava sobrando dinheiro na educação e não tinha o que fazer com a verbinha...
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Com a mudança que está para vir no PT, entrando uma turma mais "light" no diretório do partido em Campo Mourão, muda até o apoio em relação à candidatura própria ao governo do Estado. O diretório atual, por exemplo, é mais Doutor Rosinha. O diretório que vem aí tem a cara do Padre Roque. Agora digam que não é uma "mudança total"...
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Tem novidade à vista no lixo de Campo Mourão. A empresa Engelétrica, de Cascavel, venceu ontem a concorrência para fazer a coleta, a varrição de ruas e para administrar o novo aterro sanitário do município. Ela vai fazer o trabalho que hoje está com a Construfert, de São José do Rio Preto (SP). Como diriam os "venâncios" do prefeito, até o lixo de Campo Mourão atrai gente de fora...
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Para nego mais forte que eu, sou contrário".
Isidoro Moraes (PSL), vereador, ontem, durante sessão extraordinária da Câmara, defendendo que a prefeitura priorize a doação de terrenos para o desfavelamento para pessoas idosas e deficientes.