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Inaugurada em 8 de outubro de 1967 pelo prefeito Rosalino Salvadori, a velha rodoviária de Campo Mourão pode ter hoje seu último dia de funcionamento como terminal rodoviário. E não terá um final nada digno. Para evitar que as empresas de ônibus, descontentes com as regras da nova rodoviária, continuem embarcando e desembargando passageiros no local, a prefeitura promete fechar os acessos ao antigo terminal com cavaletes e correntes. Que humilhação! Mas ainda pode pintar por aí alguma liminar garantindo o uso do velho terminal por mais alguns dias. Bem que os leitores de BOCA SANTA votaram em abril para que a prefeitura implodisse a nova rodoviária. Pelo menos passava no "Jornal Nacional"...
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Com essa história das empresas de ônibus ameaçarem não ir para a nova rodoviária, a prefeitura já avisou: vai fechar os acessos ao velho terminal com cavaletes e correntes. É, pelo visto a saída dos usuários será pegar as malinhas e seguir para o trevo mais próximo. Daí, é só esticar o braço direito, fechar a mão e levantar o polegar...
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O problema entre as empresas de ônibus não é com a nova rodoviária nem com a prefeitura. É com a Aterfi, que vai administrar o terminal pelos próximos 20 anos. As empresas reclamam que a Aterfi está cobrando muito caro pelo aluguel dos boxes (R$ 105 o metro quadrado). Tudo bem. É, perto dos R$ 50 de aluguel no atual terminal que algumas empresas vinham pagando...
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O Expresso Nordeste, por exemplo, fez uma pesquisa e descobriu que o preço do aluguel por metro quadrado na rodoviária de Maringá é de R$ 21,15. Em São Paulo, é de R$ 23,99. No Rio de Janeiro, R$ 23,95. Curiosamente, a rodoviária mais careira é a de Foz do Iguaçu: R$ 81 o metro quadrado. Por acaso, em Foz quem administra a rodoviária é uma tal de Aterfi. Hummm...
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As empresas de ônibus também reclamam que a Aterfi aumentou demais o valor das tarifas de embarque. A taxa para viagens acima de 80 km, por exemplo, saltou de R$ 0,55 para R$ 1,25. Uma viagem para Mamborê, cuja passagem custa R$ 1,40, vai subir para R$ 2,02 só por causa da tarifa, neste caso, de R$ 0,62. De carro, só o pedágio morde R$ 4. Ih, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...
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E a Aterfi, o que diz dessa polêmica toda? O diretor da empresa, Nélson Cunha Júnior, disse que está tranquilo e que a rodoviária entra em operação hoje à meia-noite. É, esquentar a cabeça pra que se um decreto municipal obriga o embarque e desembarque de passageiros no novo terminal? Só se ele ainda estiver pensando na seleção brasileira...
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Cunha Júnior nega que os preços estejam caros. Segundo ele, o preço do metro quadrado de aluguel/mês é de R$ 52 e que dobra devido ao condomínio. De acordo com ele, o problema é que as empresas de ônibus estão "mal acostumadas" porque pagam pouco em rodoviárias administradas por prefeituras. Ainda bem que não estão pensando em terceirizar o IPTU...
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A nova rodoviária custou à prefeitura, no total, R$ 2,1 milhões. A obra é financiada. A Aterfi pagou R$ 500 mil à vista e vai dar mais R$ 1,5 milhão para administrar o terminal por 20 anos. Cerca de 40 funcionários vão trabalhar no terminal, que deve receber cerca de 25 mil passageiros por mês. Viu, depois dessa "aula", já dá até para ir ao Show do Milhão...
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Com a entrada em operação da novo terminal rodoviário de Campo Mourão, vem uma perguntinha à tona: o que fazer com rodoviária velha? A princípio, a idéia da prefeitura é transformar o local num centro cultural. Em maio, em enquete feita pela BOCA SANTA, os internautas preferiram que o velho terminal fosse transferido para Luiziana, que não tem rodoviária. Ué, se o "seo" João Belinati pode transportar casas por aí em cima de um caminhão...
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Funcionários do Cefet de Campo Mourão paralisaram as atividades ontem. Eles reclamam que trabalharam para um órgão federal, mas deveriam receber do governo estadual e, no fim das contas, são pagos pela prefeitura. Mais: não têm reajuste há seis anos. Ih, alguém precisa avisá-los que o governo federal não dá reajuste há sete anos. Isso sim é "real"...
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A história do Cefet é complicada. Os funcionários administrativos foram contratados através de convênio entre Estado e prefeitura. Acontece que o Estado parou de enviar os repasses ao município e, hoje, essa dívida já está perto de R$ 1 milhão. São 48 funcionários bancados pela prefeitura. Então não é CeFet de "Federal", é CeMet de "Municipal"...
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O presidente da Santa Casa de Campo Mourão, Dilmar Daleffe, acredita que possa sair amanhã a liberação da primeira parcela daqueles R$ 330 mil que o governo do Estado está devendo à instituição. Daleffe também acredita que o novo hospital entre em funcionamento já em setembro. Maravilha, não? E como diria o poeta mourãoense Antônio José, "é permitido sonhar!"...
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A bancada do PV de Campo Mourão já está de sala nova. Saiu do apertado cubículo em que estava para a nova sala construída nos fundos do Conselho Tutelar. Ontem, porém, a nova sala ainda estava sem telefone e sem energia elétrica. Ih, desse jeito os verdes ficam roxos de raiva...
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Durante encontro do PMDB, sábado na Fecilcam, todo mundo que iria discursar já tinha falado quando o senador Roberto Requião chamou a atenção para o fato do ex-prefeito Augustinho Vecchi (PMDB) ainda não ter se manifestado. Só assim Vecchi pôde falar. Mas falou pouco, bem rapidinho. Olha aí o prefeito Tauillo Tezelli (PPS) fazendo escola até para os mais velhos...
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Se a notícia for verdadeira, a coordenadora do Museu Municipal, Édina Simionato, vai sair dando pulos de alegria. A Secretaria do Planejamento estaria procurando um novo local para se instalar. Assim, o prédio que em o órgão está atualmente - o primeiro em alvenaria de Campo Mourão - poderá abrigar o Museu. Aliás, esse desejo é tão antigo que já pode ir para o museu...
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Aquela proposta do vereador Edson Battilani (PPS), acabando com o recesso de julho na Câmara de Campo Mourão, poderá virar regra também no Congresso Nacional. O assunto já está em tramitação graças a proposição do deputado Rubens Bueno (PPS). Idéia inclui recesso dos juízes federais. Ah, não acabando com a "Sessão da Tarde" especial que a Globo exibe durante as férias de julho...
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Aqui a maioria é companheiro. Até meu vice está aqui".
Nélson Tureck (PFL), deputado estadual, ao participar da vigília realizada sexta-feira em frente à casa dele por membros do Fórum Popular contra a Venda da Copel. Entre os manifestantes estava Roberto Mauro (PMDB), que foi candidato a vice-prefeito na chapa de Tureck, no ano passado.