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Polêmica em Nova Cantu. O padre João Batista, com o apoio de membros da igreja, está querendo demolir a Paróquia Nossa Senhora de Fátima para a construção de um novo templo na cidade. A paróquia foi construída em 1962 e é a única em madeira existente na região. O padre alega que a igreja está apodrecendo e pode desabar sobre a cabeça dos fiéis. O problema é que, assim como em Campo Mourão há quem defenda o coreto, em Nova Cantu surgiram os defensores da igreja. Já se fala até em plebiscito na cidade. O resultado? Seja o que Deus quiser...
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O time de futsal de Campo Mourão empatou ontem à noite com Foz do Iguaçu em 4 a 4. Um jogão no ginásio do Lar Paraná. O Foz, é bom não esquecer, foi há poucos dias semifinalista do Campeonato Brasileiro. Próxima partida da equipe mourãoense será contra Cascavel. Portanto, literalmente, agora é hora de matar a cobra e mostrar a cobra morta...
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A faixa acusando o deputado Nélson Tureck (PFL) de traição, que foi usada na vigília realizada em frente à casa dele, está em exposição no Sindicato dos Bancários. A crítica é pelo fato de Tureck ser favorável à privatização da Copel. O deputado não está nem aí. Segue firme apoiando o governador. Pelo visto, vão morrer abraçados...
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Consolo para Campo Mourão. O governador Jaime Lerner (PFL) vetou o projeto de Beto Richa (PSDB) prevendo a criação da Universidade do Norte Pioneiro, em Jacarezinho. Por lá, corre a notícia de que Lerner vai levar um novo projeto. Ih, se for o mesmo que ele anunciou para Campo Mourão, podem esperar sentados para não cansar muito...
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Não é verdade que as empresas de ônibus não eram obrigadas a manter guichês na nova rodoviária. O anexo 3 do decreto 2.310, que regulamentou o uso do terminal, diz que a empresa que tiver acima de 60 embarques mensais (dois por dia) obrigatoriamente terá que manter boxes no local. Hummm...
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Agora, cá entre nós: esse episódio da nova rodoviária de Campo Mourão foi patético. As empresas de ônibus não tinham sequer escolhido os boxes em que iriam trabalhar, não havia telefone nem luz ligados nos guichês e, mesmo assim, ficaram anunciando que o terminal entraria em funcionamento à 0h do dia 1º. Brincaram com o povo. Eta brincadeirinha sem graça...
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Falou-se muito durante a semana em taxa de embarque e aluguel de guichês, mas não são apenas essas as fontes de receita da administradora da rodoviária. Ela vai faturar taxa de manutenção, conservação e limpeza; serviços de apoio; publicidade; ressarcimentos de despesas; utilização de plataforma (R$ 3 por ônibus); e taxa de embarque e desembarque de encomendas. Ih, parece carnê de IPTU...
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A Aterfi também poderá faturar um extra multando quem desrespeitar as normas do novo terminal. Empresa que lavar ônibus dentro da rodoviária, por exemplo, leva R$ 270 de multa. Já se o ônibus que estiver sujo no início da linha, R$ 180 de multa. Outros R$ 180 de multa vai para quem se apresentar embriagado. Se bem que o cara para lavar ônibus no terminal tem que estar bêbado. Aí a multinha acumula e vai para R$ 540...
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Outra coisa: se o ônibus estiver estacionado na plataforma e o passageiro usar o banheiro do veículo ao invés dos sanitários da rodoviária, leva multa de R$ 135. Eta descarguinha cara, hein?...
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As menores multas (R$ 90) vão para o motorista que testar motor ou buzina dentro da rodoviária, para os ônibus que chegarem antes do previsto, para os que saírem depois do horário e para quem deixar o ônibus com o farol aceso ou com o motor ligado no período em que o veículo estiver no estacionamento. Ah, é só meio salário mínimo...
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Quem foi à rodoviária nova durante a semana deve ter percebido que o que não falta no local são relógios de parede. Para onde se olha existe um relógio. Em alguns locais existem até um relógio ao lado do outro. Deve ser questão de fuso horário. Um traz a hora de Campo Mourão, outro de Peabiru, outro de Luiziana, outro de Mamborê...
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Outra curiosidade: apesar da rodoviária nova, na verdade, não ter entrado em funcionamento, as roletas de acesso aos locais de banho mostram que mais de 400 pessoas já passaram por elas. Ah, de certo foi algum cidadão que teve que ir "esfriar a cabeça" de tanto esperar a chegada de algum ônibus...
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O engraçado dessa história toda que as maiores críticas à terceirização e ao regulamento da nova rodoviária não foram feitas por nenhum vereador ou qualquer outro membro da oposição. Elas partiram mesmo do presidente do PPS (partido do prefeito), o empresário José Boiko. Ué, não tinha a Arena 1 e a Arena 2. O MDB 1 e o MDB 2? Agora tem o PPS 1 e o PPS 2...
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Até na hora dos aplausos aos ônibus que desrespeitaram o decreto municipal e estacionaram na rodoviária velha, havia mais "tauilistas" do que oposicionistas no terminal. Quem estava lá viu. Vereador de oposição só tinha um: Edoel Rocha (PSDB). A não ser que Edoel esteja com essa moral de atrair multidões...
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O tema desta semana da enquete de BOCA SANTA não poderia ser outro. O que falta acontecer para que a nova rodoviária de Campo Mourão não entre em funcionamento nem no dia 20? Terremoto? Bombardeio? Greve geral? Novo "boikote"? Ressaca? Contenção de despesas? Vote e fique preparado para não passar por mais uma decepção...
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A briga agora é pela qualidade da água do Parque do Lago. A polêmica começou quando alunos do Colégio Santa Cruz fizeram uma pesquisa no local e disseram que a água está "doente". Daí, a prefeitura chamou a Sanepar, que fez uma análise e concluiu que a água é boa. Tudo bem se não fosse um detalhe: muita gente ainda prefere acreditar nas crianças da escola...
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O prefeito Tauillo Tezelli está mal assessorado".
José Boiko, diretor do Expresso Nordeste e presidente do PPS, sobre o decreto da prefeitura que regulamentou o funcionamento da nova rodoviária.