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Para quem ainda não conhece a nova rodoviária de Campo Mourão, eis os polêmicos guichês de passagens que causaram todo aquele reboliço na semana passada. Por equanto a polêmica parece que terminou. Agora, cá entre nós: estranho uma empresa pedir R$ 105 pelo metro quadrado de aluguel desses guichês e depois fechar negócio por R$ 47 o metro quadrado. É muita diferença! E se as empresas de ônibus não batassem o pé, quem é que ficaria com esses R$ 58 a mais por metro quadrado? Tá certo que a licitação era para "exploração" do novo terminal, mas não precisavam levar tão ao pé da letra...
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BOCA SANTA bem que cantou a bola ontem. Aquela proposta de se acabar com o voto secreto para a escolha do presidente da Câmara foi rejeitada ontem à noite por 9 a 8, um dia depois de ter sido aprovada por 9 a 7. Parece brincadeira, mas é verdade. Depois dizem que Vasco é o time da virada...
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A virada, desta vez, foi possível porque o vereador Geraldinho Sacramento (PSL) "consertou" o voto que tinha errado no dia anterior e porque Gustavo Gurgel (PMDB), que faltou na segunda-feira, ontem apareceu e foi contra esse negócio de voto aberto. Ah, esses professores de direito em Cianorte precisam marcar mais provas...
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É difícil de acreditar, mas o Gustavo Gurgel que ontem votou contra o fim do voto secreto, é o mesmo Gustavo Gurgel que era um dos co-autores da proposta. Verdade! Votou contra um projeto que ele mesmo apresentou. Ah, mas ele é novo ainda. Um dia aprende que assinatura é coisa séria. Ou aprende a convencer a si mesmo que seus projetos são bons...
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Na legislatura passada, o pai de Gustavo Gurgel, o advogado e ex-vereador José Luiz Gurgel (PMDB), propôs o fim do voto secreto, o que foi travado ainda nas comissões. Assim, Gurgel-filho perdeu ontem a chance de vingar o pai. Perdeu a chance de dar à Câmara o que o pai não conseguiu. Ih, isso antigamente terminava na base da cinta...
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Gustavo Gurgel ainda tentou se justificar. Disse que estava votando contra porque defendia o voto aberto também para as apreciações de veto, o que já tinha recebido parecer contrário da Câmara. E não adiantou explicarem para ele que Lei Orgânica é uma coisa e Regimento Interno é outra. Ah, mas como bom estudante de direito, ele acaba aprendendo...
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Gustavo Gurgel também explicou porque faltou na sessão de segunda-feira. Disse que tinha uma prova às 21h em Cianorte, onde cursa direito. Ele admitiu que era uma prova substitutiva que ele precisava fazer porque estava com a nota baixa. Ih, vai mal nos estudos e o povo é quem paga o pato...
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Justiça seja feita: Gustavo Gurgel virou o centro das atenções porque passou a ser o fiel da balança. Havia na Câmara 8 vereadores favoráveis ao voto aberto e 8 contrários. Difícil é entender porque 9 vereadores não querem mostrar para quem votam. Ah, vá ver são tímidos, coitadinhos...
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Além de Gustavo Gurgel, a pressão do bloco PFL/PSDB/PMDB era sobre Celso Hruscha (PMDB), que no dia anterior havia desrepeitado o grupo e votado favorável à votação aberta. Hruschka foi pressionado a todo instante e deu umas balançadas, mas na hora H manteve sua posição. Honrou a assinatura. Olha aí, quem disse que não dá para aceitar cheque de vereador?...
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Ontem por volta das 19h30 era até engraçado ver. Kehl e Edoel Rocha (PSDB) estavam na calçada, a uns 20 metros da Câmara, tentando convencer Gustavo Gurgel e Hruschka a votarem contra o voto aberto. Tiveram 50% de aproveitamento. Um bom índice. Romário faz muito menos e recebe a maior badalação da mídia...
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Votaram contra o voto aberto: Edoel Rocha (PSDB), Geraldinho Sacramento (PSL), Isidoro Moraes (PSL), Janir "Branco" Barbosa (PSB), Juvenal Vieira (PTB), Luiz Carlos Kehl (PFL), Luiz Gustavo Gurgel (PMDB), Maria Verci Ribeiro (PSL) e Salvador Martins (PSL). Eta gente para gostar de um segredinho!...
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O vereador Isidoro Moraes (PSL) esclarece: ele foi co-autor, sim, do projeto pelo fim do voto secreto, mas enviou ofício à presidência da Câmara no dia 28 de junho pedindo a retirada de sua assinatura da proposta, uma vez que mudou de idéia. Só que esqueceram de tirar a assinatura dele do projeto. Ah, da próxima vez é só assinar com lápis...
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O trio Celso Hruschka (PMDB), professor Idê (PV) e Sebastião Ribeiro (PT), que deu parecer contrário ao fim do voto secreto nas apreciações de veto do prefeito, também votou contra um projeto em que eles mesmos eram co-autores. Eles dizem que são favoráveis ao voto aberto mas tiveram que respeitar o parecer do Ibam. Ah, mas ninguém votou nesse tal de Ibam, votou?...
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O prefeito afastado de Mariluz, padre Adelino Gonçalves (PMDB), foi cassado pela Câmara Municipal acusado de comprar R$ 9,5 mil em pneus sem licitação. Em Campo Mourão, a prefeitura gastou R$ 600 mil em aerofotogrametria sem licitação e ainda saiu contando vantagens por aí. Ah, aqui pode...
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Corrigindo uma informação divulgada ontem nesta Página: os projetos concedendo títulos de cidadania honorária aos secretários de Estado Fani Lerner e Lubomir Ficinski foram apenas apresentados ao plenário ontem à noite. A votação ainda demora um pouco. Por enquanto, 4 dos 17 vereadores já retiraram apoio à proposta. Ih, virou moda esse negócio de apagar assinaturas...
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Se você ver o Elvis Presley andando pelas ruas de Campo Mourão num surrado Caravan, não se assuste. Elvis não está vivo e muito menos morando em Campo Mourão. É o cantor mourãoense Fausto Jacques, que hoje à noite faz um show em homenagem ao rei do rock no Teatro Municipal. Além do mais, Elvis gostava de Cadillac e não de Caravan...
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A diferença é que eu sou advogado e o padre Roque é um servo de Deus".
Roberto Requião (PMDB), senador, dizendo ser possível o fim do pedágio no Paraná apesar do deputado padre Roque (PT) dizer que não, domingo, na "Tribuna do Interior".