-
BOCA SANTA segue com a sua linha de matar a cobra e mostrar a cobra morta. Neste caso, mostrar os cavalos vivos. Não foi publicado ontem, nesta Página, que dois cavalos estavam terça-feira à noite na praça São José? Pois é. Eles não só ficaram a noite inteirinha no local como também a manhã de ontem. Parecia os tempos que ali funcionava a histórica raia dos porungos. Mas há uma vantagem. Os equinos deixaram um monte de esterco na praça. Quem sabe isso não sirva de adubo para ver se nasce grama no local. Por que se a gente for ficar esperando a boa vontade da prefeitura...
-
O dono da administradora da nova rodoviária de Campo Mourão, Nélson Cunha Júnior, admitiu ontem que poderá criar um balcão no terminal para o pagamento da taxa de embarque. Tudo isso porque a Aterfi e as empresas de ônibus não estão se acertando na questão. É, os grandões não se entendem e o usuário corre o risco de ter que enfrentar duas filas...
-
Cunha Júnior evita críticas à prefeitura, mas quem conversa com ele percebe nas entrelinhas seu descontentamento com a a administração municipal. O empresário diz que está investindo na cidade e que não sente uma boa receptividade. Ele queria que a prefeitura fosse mais firme na questão. Também, depois daquela de fecharem só meia rodoviária velha...
-
Está ficando cada vez mais difícil acreditar que a nova rodoviária comece a funcionar na segunda-feira que vem, como quer a prefeitura. Os dois diretores do Expresso Nordeste, que negociam a questão, por exemplo, viajaram e não devem voltar até o fim desta semana. Ai-aiai-aiai! É, talvez o terminal novo dê um bom "point" para os jovens da "city"...
-
Do lado da prefeitura, o vice-prefeito Getulinho Ferrari (PPS), que recebeu a batata quente do prefeito Tauillo Tezelli (PPS), admite que já não sabe mais o que fazer. Pudera. Empresas de ônibus e administradora conversam, conversam, conversam mas não se entendem. Parecem gregos e troianos. Só falta surgir uma espécie de "ônibus de Tróia"...
-
Agora que foi aprovada a venda da Copel e o deputado Nélson Tureck (PFL) diz que tem dinheiro para a região, não daria para ele comprar a rodoviária da Aterfi e pôr aquele negócio para funcionar?...
-
Vamos supor que seja verdade e que, realmente, venha dinheiro para obras na região de Campo Mourão com a venda da Copel. E depois, quando não existir Copel para vender, como é que a gente vai se virar. É, quem sabe um governador novo, um deputado novo não tenham outras formas menos destruidoras?...
-
Na novela das 8 da Globo, Porto dos Milagres é uma cidade tão pequena, mas tão pequena, que as "dondocas" vão fazer compras na vizinha Cerro Azul. Mesmo assim, o prefeito Félix Guerreiro se acha em condição de ser governador da Bahia. Ah, então por que Campo Mourão não pode?...
-
Acontece de tudo no Cefet de Campo Mourão. Primeiro, são os funcionários administrativos (pagos pela prefeitura) que revelam descontentamento. Depois, o Ministério da Educação não libera a contratação de professores e alunos ficam sem aulas. Agora, os professores (pagos pelo governo federal) devem entrar em greve. Uma benzedeira, rápido!...
-
Os professores do Cefet nem entraram em greve ainda, mas os alunos dos três cursos superiores da instituição estão sem professor em mais de 10 disciplinas. O Cefet já realizou teste seletivo, mas não chega a liberação do MEC para a contratação. E o ministro ainda quer ser candidato a presidente...
-
A Comissão de Legislação e Redação da Câmara de Campo Mourão engavetou a proposta de exigir que convênios da prefeitura também tenham que passar pelo crivo da Comissão de Finanças e Orçamento que é quem manja do assunto. Só para lembrar: a Comissão e Legislação e Redação é presidida por Sidnei Jardim (PPS), o líder do prefeito na Câmara. Mais alguma dúvida?...
-
Requerimento do vereador Isidoro Moraes (PSL) quer saber quanto a prefeitura de Campo Mourão arrecadou com o loteamento da quadra do antigo almoxarifado e o que foi feito com o dinheiro. A bancada do PSL - Geraldinho Sacramento, Maria Verci e Salvador Martins - assinou junto o pedido. É, cada um vende o que tem. Uns vendem a Copel, outros vendem terrenos...
-
A dupla de vereadores professor Idê e José Turozi, do PV, anda obcecada por doação de sangue. Eles já propuseram na Câmara a criação de uma associação de doares, a instituição de meia entrada para doadores e até uma lei dando aos doadores o direito a fila especial em bancos e supermercados. Ih, assim dá até medo de ficar ao lado deles depois da meia-noite...
-
Nessa história de doação de sangue, aliás, o vereador Janir "Branco" Barbosa (PSB) tem experiência. Ele é doador há 31 anos. Começou aos 19 anos e não parou mais. Também já convenceu outros quatro membros da família a fazerem doações frequentes. E por que você acha que ele se chama "Branco"?...
-
Essa aconteceu há duas semanas, mas vale registro. Membros da Fundação Cultural de Campo Mourão (Fundacam) foram participar de um evento em Ponta Grossa. Tudo bem se não fosse um detalhe: o microônibus usado na viagem quebrou. Resultado: tiveram que voltar numa ambulância da prefeitura, com gente deitada na maca e tudo. Pobre cultura, sempre na pior...
-
A gerência do Banestado de Campo Mourão garante: nenhum dos 29 funcionários será demitido no mês que vem, quando a agência será desativada. Todos vão para o Itaú, logo ali na esquina. Menos mal (se for verdade). Em todo caso, Campo Mourão perde um banco e ganha mais um predião vazio no centro...
-
Alguém viu Denival Pinto com suas chuteiras de ouro por aí?...
-
Sem assinar contrato, ninguém entra lá dentro".
Nélson Cunha Júnior, dono da Aterfi, deixando bem claro que as empresas de ônibus só poderão ocupar os guichês de passagens da nova rodoviária quando assinarem o contratinho com sua administradora.