Se você está achando que o fechamento da prefeitura de Campo Mourão neste final de ano é moleza, fique sabendo que os servidores não gostaram muito da notícia. Pudera. Os 15 dias de paralisação vão contar como férias. O problema é que desses 15 dias só oito são dias úteis. Se levarmos em consideração que os dias 24 e 31 seriam recesso, caem para seis os dias de trabalho. É, uns ganham presente de Natal. Outros, presente de grego?...


Sem folga
Já os “nobres edis” de Campo Mourão não terão nada disso. Estão marcadas para às 8 horas da “madrugada” as sessões extraordinárias nos dias 27 de 28 de agosto. As reuniões serão necessárias porque eles não conseguiram votar nas sessões ordinárias o orçamento do município de 2002 e a lei que aumenta as alíquotas da previdência municipal. Ô pecado, nem poderão fazer uma ceia de Natal com tranquilidade. É perigoso até se engasgarem com o peru...


Rodízio
Na Câmara, aliás, o presidente Izael Skowronski (PPS) foi mais camarada com os servidores. Eles vão trabalhar em sistema de rodízio e os dias parados não serão computados como férias. Outra coisa: a reforma no telhado do Legislativo foi adiada, o que significa que a sede da Câmara não será mais fechada a partir de hoje. Viu, e você achando que não ganharia presente de Natal este ano...


Prêmio
Já que o assunto é servidor municipal, vale ressaltar que em Londrina houve até paralisação da categoria porque a prefeitura propôs que licença prêmio seja retirada em dias de folga (três meses) e não em dinheiro, como acontece por lá. Pode? Em Campo Mourão licença prêmio é coisa do passado. Mesmo não existindo por aqui esse negócio de pegar a licença em dinheiro, a prefeitura extinguiu a “mamata”. Ah, eles vêm com o milho e a gente vai com o fubá...


Engraxate
Os “amigos do alheio” não estão perdoando mais ninguém em Campo Mourão. Ontem, um menino engraxate reclamava no centro da cidade que sua caixa de engraxar havia sido roubada. O furto ocorreu em frente ao supermercado Daimaru. Sem as ferramentas de serviço, o pobre menino dividia com o irmão a outra caixa da família. Ah, menor não pode trabalhar mesmo...


Crime
O deputado estadual Tiago Amorim, assassinado anteontem à noite em Cascavel, é o mesmo que recentemente comprou a rádio Difusora de Ubiratã. Aliás, em menos de um ano Cascavel perdeu dois deputados: um virou prefeito e outro foi executado. Campo Mourão, ao contrário, que não tinha nenhum representante na Assembléia, agora tem um. Cascavel que se cuide...


Filonas
O prazo do Refiscam vai acabando (amanhã é o último dia) e os contribuintes vão entrando em desespero. As filas na prefeitura estão cada vez maiores. E tudo debaixo de um calor difícil de se aguentar. Nos últimos dias tiveram até que servir água gelada para o pessoal da fila. Aliás, dependendo do valor da dívida, não custa servir também uma dosinha de maracujina...


Revisão
O padre Jorge Wostal, da Catedral São José, não vai deixar Campo Mourão sem ver a publicação de um livro contando a história de sua vida. A obra é mais um trabalho do professor e ministro da Eucaristia Agnaldo Feitoza (o memso que fez biografia do bispo Dom Virgílio de Pauli). Wostal conta que já fez sete revisões do livro. Isso mesmo: sete. Tudo bem. Mas se sair algum erro não tem perdão, hein padre?...


Iluminação
Má notícia para os prefeitos da região. O Senado reprovou aquele projeto de lei que legalizava a cobrança da taxa de iluminação pública. A proposta precisava de 48 votos, mas só conseguiu 46. Dois senadores se abstiveram e 14 votaram contra a medida. Portanto, continua pagando a taxinha somente quem quer, uma vez que a cobrança não é considerada legal. Por via das dúvidas, melhor comprar uma lanterna para andar nas ruas a partir do ano que vem...


Mais cedo
Em virtude do feriadão do final de semana, a enquete de BOCA SANTA desta semana será encerrada um dia mais cedo. Ao invés de sábado, a votação termina na sexta-feira às 23h59. Assim, começa no sábado o octogonal decisivo que vai apontar o pior vereador do ano na opinião dos internautas. Em resumo: você tem somente até amanhã para votar. Vote. Assuste seu representante. Quem sabe com uma “chacoalhada” ele não melhora em 2002...