Para não perder o otimismo, Bueno lembrou que nas últimas pesquisas do Ibope, nomes tradicionais como dos senadores Álvaro Dias e Roberto Requião só caíram. O petista Ângelo Vanhoni ficou na mesma. Já Bueno saltou de 1% para 2% e, por último, para 3%. Triplicou as intenções de voto. Ih, tá parecendo a inflação nos tempos do Sarney...

Rubens Bueno afirmou que se sente animado porque o PPS é um partido pequeno e que mesmo assim vem se destacando. Lembrou que o partido não tem sequer tempo na televisão. Mesmo assim, Bueno tem 3% das intenções de voto, o mesmo que Rafael Greca (PFL), que já foi prefeito de Curitiba, ministro e hoje é secretário de Estado e que está todo dia na mídia. É, só não pode falar que Greca não seja um candidato de peso...

O prefeito Tauillo Tezelli (PPS) quis saber ontem de Bueno se ele já é conhecido no Paraná inteiro. O deputado federal disse que tem 100% de conhecimento entre os formadores de opinião, mas admitiu que entre o povão, apenas 26% dizem que o conhecem. Isso de acordo com as pesquisas que vêm sendo feitas por aí. Tudo bem. É para isso que existe a campanha. O duro é se os outros 74% ficam conhecendo e os índices de intenção de voto comecem a cair...

Bueno não acredita que o governador Jaime Lerner (PFL) consiga colocar um candidato no segundo turno nas eleições no Paraná. Ele afirmou que não subestima a força do governo, mas contou que vem percorrendo o Estado todo e só encontrando grandes rejeições ao candidato governista, seja ele quem for. Oxalá!...

O mais curioso é o seguinte: Rubens Bueno revelou ontem que manteve uma conversa recente com o senador Roberto Requião sobre possíveis coligações para as eleições do ano que vem. Verdade. Segundo Bueno, Requião nem condicionou uma candidatura ou coisa parecida. Já pensou se sai uma dobradinha dessas: Bueno governador, Requião Senador. O comício lota só de gente querendo ter certeza se é verdade...

Bueno falou até dos nomes que o PPS de Campo Mourão tem para disputar as eleições de deputado no ano que vem. Mas não houve novidades. Ele citou cinco nomes (por ordem alfabética, para não dar briga): Edson Battilani, Izael Skowronski, João Douglas Fabrício, Sinclair Pozza Casemiro e Tauillo Tezelli (o aniversariante de hoje). Ah, então dá até para fazer o PPS 1 e o PPS 2...

Sobre essa questão dos eventuais candidatos a deputado, Bueno disse que a situação mais difícil é de Tezelli, que terá que renunciar a prefeitura para poder se candidatar. Segundo o deputado, a decisão precisa ser muito bem analisada. É, em 1992 Bueno renunciou o mandato de deputado para virar prefeito. Agora querem que Tezelli renuncie a prefeitura para virar deputado. Ô gente indecisa!...

Bueno lembrou que em 1994 viveu uma situação parecida, mas optou por continuar prefeito de Campo Mourão ao invés de disputar o governo do Estado. Segundo ele, a situação da prefeitura naquela época era complicada. Mas agora, ressaltou Bueno, com nove anos no poder municipal, já deu para acertar a casa e Tezelli até que poderia arriscar. Como diz o velho ditado, faça o que eu falo mas não faça o que eu fiz...

O prefeito Tauillo Tezelli disse ontem durante almoço do PPS que no governo do Estado ninguém fala mal de Rubens Bueno, mas questionam se ele terá R$ 50 milhões ou R$ 100 milhões para gastar na campanha ao Palácio Iguaçu. Bueno disse que não sabe quanto pode custar a campanha, mas citou exemplos de campanhas bem sucedidas com pouco dinheiro, incluindo a dele em 1992. Verdade seja dita: nessas horas sempre aparece um dinheirinho...

Tezelli também se queixou ontem que vem percebendo que o povão não está nem aí com os deputados que votaram contra ou a favor da venda da Copel. Segundo o prefeito, apenas o governador se desgastou nessa história e os deputados que aprovaram a venda seguem intactos. Bueno acha que não e diz que mais para frente isso ficará mais claro. Será? Se duvidar o povo esquece até o que é Copel...

O deputado estadual Nélson Tureck (PSDB) se irritou ontem de manhã no programa Valdete Rodrigues de Almeida (Humaitá) ao saber que o vice-prefeito Getulinho Ferrari (PPS) havia dito que Campo Mourão não tem representatividade na Assembléia Legislativa. Tureck disse que são "eles" que ao invés de o procurarem, procuram outros deputados de outras regiões. Ih, justo agora que a gente pensava que eles estavam se acertando...

Segundo Tureck, a prefeitura de Campo Mourão perdeu uma ótima chance de se dar bem porque apoiou as candidaturas de Jaime Lerner e Fernando Henrique Cardoso e, depois que os dois foram eleitos, passou para a oposição. Situação bem diferente de Tureck, que se mantém fiel a Lerner e a agora ainda se filiou ao PSDB de FHC. Então o deputado está se dando bem, não?...

A eleição da Associação de Moradores do Lar Paraná ocorreu há 15 dias, mas continua dando o que falar até hoje. Pudera. Fizeram uma regra por lá que para votar não precisava apresentar nada. Nem um talãozinho de luz para comprovar a residência no bairro. Resultado: apareceu gente de todo quando é canto da cidade para votar. Ah, vá ver foi esse negócio de "Grande Lar Paraná" que confundiu...

O Teatro Municipal de Campo Mourão ficou praticamente lotado durante a semana na apresentação da peça teatral "O Avarento", com o ator global Jorge Dória. O ator, aliás, deu um show de interpretação e mostrou ser o rei do improviso. A certa altura, falou até de uma barata que, desavisada, passou no meio do palco durante a peça. Pode? Na certa nessas contenções de despesas cortaram o Detefon...