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As brigas políticas em Campo Mourão têm rendido dinheiro no comércio de outdoors. Agora foi a vez da APP-Sindicato e da União Mourãoense dos Estudantes (Umes) pagarem um outdoor com críticas à chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria de Lourdes Maia Polizer, e ao deputado estadual Nélson Tureck (PSDB). "Os tempos da ditadura voltaram? Não à eleição de diretores e perseguição política", diz o painel instalado em frente à Unespar/Fecilcam. Ah, pelo menos essa briga toda está gerando emprego e renda...
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A Câmara de Vereadores de Campo Mourão aprovou ontem, por unanimidade, o projeto de lei que proíbe a Sanepar de continuar cobrando a taxa mínima dos consumidores do município. Pelo projeto, o consumidor deve pagar pelo que usou de água, independentemente da quantia. Se foi um litro, paga um litro. De for dez, paga dez. Ah, e se não pagar nada também não tem problema que a Sanepar não pode cortar o fornecimento mesmo...
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Para entrar em vigor essa proposta ainda tem que esperar um pouco. Primeiro é preciso a votação em segundo turno, hoje à noite. Depois, tem-se que esperar a sanção do prefeito Tauillo Tezelli (PPS), se é que ele vai sancioná-la. Além do mais, há dois anos a Câmara aprovou uma lei contra os interesses da Sanepar e ela nunca saiu do papel. N-u-n-c-a! Mas como diria o "rei", daqui pra frente, tudo vai ser diferente...
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Só para se ter uma idéia, em dezembro de 1999 foi aprovada a lei que proíbe o corte de água por falta de pagamento em Campo Mourão. Isso só começou no mês passado por causa de uma ação do Ministério Público e não por causa da lei municipal. Outra coisa: a mesma lei acabou com a isenção de impostos à Sanepar. Agora pergunta se a empresa paga algum imposto na cidade! Ai que inveja!...
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O vereador Edoel Rocha (PSDB) estava inconformado ontem à noite. Pudera. Todas as 10 emendas que ele apresentou para o Orçamento do Município foram engavetadas. Todas. A justificativa para a maioria é que os recursos previstos já estavam esgotados quando as emendas de Edoel foram apresentadas. Dessa forma, até a idéia do crematório (R$ 180 mil) dançou. Portanto, se você quiser ser cremado, nem pensa em morrer em 2002...
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Quem também estava inconformado era o presidente Izael Skowronski (PPS). Tudo porque ele leu na revista "Isto É" que R$ 100 aplicados na poupança viram, após seis anos, R$ 324,20. Só que os mesmos R$ 100 emprestados de um banco, após seis anos somam R$ 160 mil. Izael ficou tão revoltado que vai mandar um requerimento ao Banco Central pedindo juros de 12% ao ano, como determina a Constituição. Ih, com um pedido desses e já que isso se resolve...
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Outro projeto aprovado ontem à noite em Campo Mourão prevê a criação de uma frente de trabalho para as famílias da Vila Guarujá que vivem do garimpo do lixão. A prefeitura vai dar trabalho para eles uma vez que o aterro sanitário está pronto. Tudo bem. Mas BOCA SANTA já alertou que as frente de trabalho foram consideradas ilegais em e estão dando dor de cabeça à prefeitura de Londrina. Depois não digam que a gente não avisou...
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Hoje tem sessão especial na Câmara logo após a reunião ordinária. O assunto é o Fundo de Reequipamento dos Bombeiros (Funresbom). Foram convidados o comandante do Corpo de Bombeiros, um promotor, o presidente do Conselho Municipal de Segurança e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico. Os vereadores querem saber o que é feito com o dinheiro do fundo. Essa sessão não corre risco de pegar fogo, corre?..
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Enquete do radialista Ely Rodrigues (Colméia) quer saber o que os mourãoenses acham do prefeito Tauillo Tezelli (PPS) ser candidato a deputado no ano que vem. Até ontem, 42 ouvintes defenderam a candidatura de Tezelli. Só 14 se disseram contra. Para os otimistas, sinal de que o prefeito deve sair candidato e de que tem chances. E os pessimistas? Bem, os pessimistas acham que o povo está querendo mesmo é se ver livre do prefeito o mais rápido possível...
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Falando em enquete, os leitores de BOCA SANTA foram camaradas com a prefeitura e com a Câmara de Vereadores. Na enquete encerrada no sábado, apenas 8% dos internautas votaram que o lixão da Vila Guarujá deve ser transformado no centro cívico do município. É pouca gente que pensa em mandar nossas autoridades para o lixo. O duro é a gente saber para qual outro lugar o povo quer mandar prefeito e vereadores...
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Foi um sufoco danando, mas Mamborê venceu Paranacity no domingo na morte súbida e se classificou para a final da Taça Paraná de futebol. A decisão será contra Colombo (região metropolitana de Curitiba). É a terceira vez que um município da região chega à decisão desse campeonato. Os dois primeiros foram Luiziana e Boa Esperança, que perderam. E que venha Colombo! Depois que até o Brasil venceu a Venezuela...
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Tipos de golpes existem aos montes por aí. Mas tem um mourãoense inovando na dramatização. Ele vem procurando membros da prefeitura e da Câmara com a história de que precisa de R$ 200 para buscar os corpos da mulher e de uma filha que morreram em Curitiba. Segundo ele, a menina morreu primeiro. Depois, a mãe morreu ao ver a filha morta. E morreu grávida. Uma tragédia. Só que é tudo mentira. Ih, esse deve assistir muito novela mexicana...
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Quem tem ido pouco à Câmara vai estranhar o visual dos vereadores Celso Hruschka (PDT) e Luiz Carlos Kehl (PFL, ainda). Hruschka agora anda de óculos (a idade vai chegando e é assim mesmo). Já Kehl apareceu na sessão de ontem à noite com uma vasta barba branca. É, com o final de ano está chegando, quem sabe ele não consegue uma boquinha como Papai Noel por aí...
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E o vereador Gustavo Gurgel (PDT), hein? Resolveu pegar no pé do Clube 10 de Outubro. Ele apresentou requerimento ontem pedindo à prefeitura que notifique o clube para que deixe de jogar a água de sua piscina diretamente nas ruas da cidade. Viu, nem a elite mourãoense escapa das "garras" doa vereança. Ah, mas vá ver que a água é para os pobres sentirem um gostinho do lado de fora...
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Muita gente não sabe, mas a Bandeira Nacional, quando fica velha, deve ser queimada durante solenidade no dia 19 de novembro (Dia da Bandeira). E assim foi feito ontem em Campo Mourão, na praça São José. Botaram fogo no Pavilhão Nacional. Vejam só. Pelo mundo a fora a gente se acostumou a ver protestos com a queima da bandeira dos Estados Unidos. Aqui queimam a nossa mesmo...
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Quem ficou encarregado de colocar fogo na Bandeira Nacional desbotada foi o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar, major Nélson João Casarolli. Ele usou até uma espécie de espeto para mexer com a Bandeira em chamas. Só faltou a linguicinha. Já o comandante do Tiro de Guerra, Eribaldo da Silva, deu um show ao interpretar o Hino à Bandeira acompanhado pela Banda Municipal. Alô, atenção, ele vai para o trono ou não vai?...
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Eles fizeram uma campanha de muita baixaria".
Renato Fernandes Silva, advogado e ex-prefeito de Campo Mourão (1973/1976), lembrando da campanha de 1972, quando disputou a prefeitura com Augustinho Vecchi, domingo, em entrevista à "Tribuna do Interior".