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Para marcar a passagem do Dia do Rio, comemorado neste sábado, o IAP de Campo Mourão convidou a imprensa para acompanhar um trabalho de fiscalização no Lago Azul. Isso foi sexta-feira. Maravilha. O duro foi a coragem, na hora H, da imprensa manter aceito o convite. Mal um dos barcos foi colocado no lago e ele começou a ser tomado pela água. Daí, não teve outro jeito: tiraram a água na base da canequinha. A "técnica" funcionou. O trabalhou foi feito normalmente e todos voltaram são, salvos e secos. Pelo menos do pé para cima...
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O prefeito Tauillo Tezelli (PPS) disse ontem, durante um "tour" por obras no município, que a nova Lei de Responsabilidade Fiscal deixou os prefeitos numa situação bastante difícil. Como eles têm que equilibrar as contas, praticamente não podem fazer muita coisa. Por isso, em Campo Mourão, a ordem é ir tocando o que já está aí. Nada de aventuras. Ah, mas um trocado para tentar uma fezinha na Mega-Sena sobra, não sobra?...
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Quem participou do"tour" de ontem sentiu na pele as dificuldades da prefeitura. Nada de café da manhã completo como se fez em visitas anteriores. Foi só um cafezinho preto e uma aguinha da Sanepar. Mais nada. Na chegada, às 11h30, o ônibus até que parou em frente ao restaurante "Hora H", mas nem um almocinho self-service teve para os convidados. Ô pobreza!...
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Segundo informações da prefeitura, 93% das ruas de Campo Mourão estão asfaltadas. O engraçado é que ontem, durante a visita às obras, volta e meia os ônibus estavam passando por trechos de terra pura. Sacanagem: 93% da cidade asfaltada e o ônibus andando em ruas sem asfalto. Ah, esses motoristas eram do Nélson Tureck (PSDB). Só pode...
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O roteiro de visitas incluiu Santa Casa, aterro sanitário, nova rodoviária, anel viário, clube de mães do Jardim Tropical e uma nova escola. Assim, a caravana até que passou em frente ao Cemitério Municipal São Judas Tadeu, mas o secretário de Infra-Estrutura e Meio Ambiente, Ademir Moro Ribas, que estava como guia, não deu um pio sequer sobre a ampliação do ossário. Justo aquelas gavetinhas que são o nosso futuro...
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No Clube de Mães do Jardim Tropical não houve parada. Os ônibus apenas passaram em frente à obra. Foi o suficiente para se flagrar uma cena engraçada. O vigilante do local estava deitadão numa rede. Pode? Pode. Ao invés de ficar parado no local, como faz a maioria dos vigias, ele armou uma rede e ficou no maior conforto. Se bobear, estava até de Ryder...
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Também não houve parada na nova rodoviária. Apenas passou-se em frente e aconselhou-se quem ainda não conhece a fazer uma visitinha ao local. E o medo, conforme BOCA SANTA revelou, de se confirmar aquela história de que quando três ônibus estacionam um ao lado do outro o do meio não consegue sair? Ah, era só não pôr o ônibus do prefeito no meio, ora...
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Não é por nada, não, mas das seis obras mostradas ontem de manhã no "tour" da prefeitura, duas delas são, essencialmente, obras do governo do Estado. O aterro sanitário e a escola foram feitos com grande parte dos recursos oriundos dos cofres estaduais. Isso sem contar a rodoviária, que foi financiado por um programa do governo do Estado. Viu, quanta "obraiada"?...
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Enquanto o ônibus do "tour" passavam em frente ao conjunto Diamante Azul, o vereador Sebastião Ribeiro (PT) explicava que, na verdade, ali existem seis conjuntos habitacionais. E é verdade. São eles: Diamante Azul, Verdes Mares, Rio Mourão, Condor, Pinheirais e Montes Claros. Ué, Londrina não tem os "Cinco Conjuntos"? Campo Mourão já passou e tem seis...
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Na visita ao aterro sanitário, os convidados conheceram uma por uma as lagoas de tratamento do chorume. Só que como o lixo orgânico ainda não está sendo levado para lá, as lagoas estão cheias de água da chuva. Estão bonitas a ponto de dar vontade de nadar nelas. O prefeito Tauillo Tezelli não perdoou. Disse que as lagoas eram o pesque-pague do Ademir. Ah, para quem já tem um garimpo na Vila Guarujá um "pesque-paguezinho" não é nada...
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O secretário municipal de Controle, Fiscalização e Ouvidoria, Cristiano Calixto, só participou da "largada" do "tour" de ontem. Assim como os vereadores José Turozi e professor Idê (PV), ele não acompanhou a visitação às obras porque foi participar de uma reunião do PV. Tudo bem. Só não precisa mais o partido ficar com essa história de que não é ligado à prefeitura, né?...
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O deputado estadual Nélson Tureck (PSDB) foi surpreendido com uma sonora vaia durante evento realizado sexta-feira no Colégio Estadual Professor João de Oliveira Gomes. A vaia partiu dos estudantes. A chefe do Núcleo, Maria de Lourdes Maia Polizer, também foi vaiada. Para piorar, tudo aconteceu diante do prefeito Tauillo Tezelli, que também estava por lá. Ai-aiai-aiai! Justo na frente da concorrência...
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Falando nisso, a Câmara de Campo Mourão aprovou a sessão especial para debater essa polêmica toda entre Núcleo de Educação e colégios estaduais. Serão convidados a chefe do Núcleo, o presidente da APP-Sindicato e os diretores afastados dos colégios Unidade Pólo e Marechal Rondon. Até a diretora afastada da Escola 29 de Novembro, em Araruna, será chamada para a sessão. Imagine se a Câmara não fosse Municipal...
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Se você passar pelo calçadão hoje e perceber que tudo está limpinho, calma! Você não está delirando. É que após nove anos, a prefeitura contratou uma empresa para limpar não só o calçadão como as praças São José e Getúlio Vargas. A limpeza estava prevista para ser iniciada ontem à noite. Aleulia, aleluia, aleluia! Quando o calçadão foi lavado pela última vez, não existia internet nem celular e o Flamengo era o campeão brasileiro...
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Para a limpeza do calçadão, a prefeitura adotou o seguinte critério: vai limpar da rua até o bueirinho onde escorre a água. Dali até a porta das lojas, a administração entende que a limpeza deva ser feito pelos empresários e comerciantes. Justo. Justíssimo. A prefeitura, aliás, acredita que, em seguida, o comércio fará a sua parte. Hummm, melhor não botar a mão no fogo...
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O vereador Celso Hruschka (PDT) quer que a prefeitura explique quantos alarmes já instalou em prédios públicos, quantos ainda deve instalar e quanto custa a instalação de cada um deles. Ele quer saber também qual é o destino dos funcionários que fazem o serviço de vigilância quando os alarmes são instalados. Também, esses alarmes não cobram hora-extra nem 13º salário e ainda não pedem aumento...
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Eu não sou candidato a nada. Só sou vice-prefeito e coordenador geral da prefeitura".
Getulinho Ferrari (PPS), vice-prefeito de Campo Mourão, em entrevista a Ely Rodrigues ("Jornal da Rural").