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BOCA SANTA mata a cobra e mostra a cobra morta. Olha aí a fonte luminosa que foi reformada em uma praça de Goioerê. A fonte tem mais de 30 anos e estava abandonada há um tempão. Com a reforma, que custou R$ 15 mil, o público voltou a frequentar a praça. Além de jorrar água sob um efeito de cores, a fonte ainda funciona ao som de música clássica. É um tal de Beethoven, Mozart, Bach, Strauss e Tchaikovski que não tem fim. Bruno e Marrone? Nem pensar. Ou melhor: se eles quiserem podem durmir na praça. Aliás, ao som de Beethoven dá até um sono gostoso...
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Se você é daqueles que adora ver o circo pegar fogo, então anote aí na agenda: dia 12, às 20h, na sede da OAB de Campo Mourão será realizada uma sessão de desagravo público. Isso mesmo: desagravo público. O desagravo será em favor do advogado Douglas Brzezinski e em desfavor do ex-vice-prefeito Márcio Nunes e do irmão dele, José Tadeu Nunes Filho. Ah, nem arranca pedaço...
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A sessão de desagrafo da OAB é pública. Pode ir quem quiser. Tanto é assim que até um edital convocando para a sessão foi publicado na edição de ontem da "Tribuna do Interior". Os motivos o edital não explica, mas todo mundo lembra do bafafá que deu ano passado quando o trio acima se encontrou no Baile do Hawaí da Arcam. Só não foi pior porque apareceu a turma do deixa disso. Ah, essa turma sempre estraga tudo...
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Os vereadores de Campo Mourão estão preparando mais um projetinho daqueles de arrepiar a Sanepar. Desta vez a idéia é de Sebastião Ribeiro (PT) e Edoel Rocha (PSDB). Eles querem que a Sanepar separe as contas de água e de esgoto, hoje cobradas num talão só. O projeto já foi protocolado e está em tramitação. Tudo bem. O duro é ter que pegar a fila do banco duas vezes...
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Ribeiro e Edoel explicam que hoje em dia muita gente está deixando de pagar a conta de água por causa dos 80% de esgoto que são acrescidos na tarifa. Daí, a Sanepar vai lá e corta o fornecimento de água. Corta a água, mas o esgoto continua. Os vereadores não acham justo que o consumidor fique sem água porque não pôde pagar o esgoto. Ah, enquanto não começar a sair esgoto pela torneira não é nada...
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O chefe de gabinete da prefeitura, Ricardo Borges, explicou ontem que o município não tem como atender de imediato todos os pedidos de terra que são feitos à Secretaria de Infra-Estrutura e Meio Ambiente. É por isso que a entrega da terra costuma demorar muito. Segundo Borges, a prefeitura teria que ter dezenas de caminhões e máquinas só para isso para vencer os pedidos. Depois a gente não sabe de onde surgem tantos sem terra...
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Em Ubiratã, o prefeito Arnaldo Sucupira (PMDB) tem um pepino em mãos. Ele tem que repassar a 83 professores municipais R$ 60 mil que sumiram do Fundef na administração passada. Eram R$ 87 mil, mas Sucupira já pagou os outros R$ 27 mil. O duro é fazer sobrar dinheiro para pagar furos de exercícios anteriores. Mas no poder público é assim mesmo: casou com a viúva, tem que assumir os filhos...
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Por causa de R$ 111 mil investidos a menos na educação do que manda a legislação durante o ano passado, a prefeitura de Ubiratã teve as contas reprovadas pelo Tribunal de Contas. Daí, para que o TC libere a certidão negativa, o município teve que assumir o compromisso de pagar ainda este ano pelo menos R$ 13,6 mil do dinheiro sumido do Fundef. Ih, lá se vai a sobrinha do caixa...
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Para piorar ainda mais a situação da prefeitura de Ubiratã, o atual prefeito Arnaldo Sucupira não tem como entrar na Justiça e exigir que os prejuízos sejam ressarcidos pelo prefeito da época, Tomaz Izidro de Lima. O problema é que o popular "Tomaizão", que foi prefeito de Ubiratã por três vezes, morreu no primeiro semestre deste ano. Ué, Ubiratã não tem homem-bomba para arriscar fazer a cobrança?...
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Por falar em morte, BOCA SANTA divulgou ontem que foi adiado para o dia 12 o convênio entre a prefeitura e a Associação das Senhoras de Rotarianos para a reforma da capela mortuária de Campo Mourão. Muito bem. BOCA SANTA falou também que "quem viver verá". Ontem, um e-mail enviado ao Site completou: "Quem viver verá. Quem não viver, no máximo estreará"...
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O escritor mourãoense Pléas Hawthorne parece que gosta de uma audácia. Primeiro, escreveu um livro onde cada poesia pode ser lida de várias maneiras diferentes. E foram centenas de poesias dessa forma. Agora, acaba de lançar um novo trabalho onde comenta 3 mil dúvidas da língua portuguesa. São mais de 400 páginas de tira-dúvidas. Cegalla que se cuide...
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Um número recorde de internautas está votando diariamente na enquete desta semana de BOCA SANTA. Se a eleição para deputado estadual fosse hoje, em quem você não votaria nem com reza brava? Até ontem à noite, Nélson Tureck liderava com 38%, seguido de Tauillo Tezelli, com 16%. Moacir Porciuncula recebeu os primeiros votinhos e já tinha 3%. A menor rejeição era da professora Sinclair (1%), a única mulher da lista. Viu, como há cavalheirismo na web...
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Já na rádio Colméia, terminou a enquete do Ely Rodrigues sobre a candidatura ou não do prefeito Tauillo Tezelli (PPS) à Assembléia Legislativa. Das 115 pessoas que votaram, 83 disseram que Tezelli pode sair candidato. Só 32 afirmaram que o prefeito deve continuar na prefeitura. Não é por nada, não, mas 73% estão querendo que o prefeito vá embora para Curitiba...
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Quando a gente pensa que o governo não tem mais nada de ruim para lançar para o povo, aparece as bombas. Agora querem acabar com conquistas trabalhistas da CLT. E da bancada paranaense tem alguns deputados bem votados na região que estão defendendo o governo nessa causa - Odílio Balbinotti (PSDB), Hermes "Frangão" Parcianello (PMDB) e Ricardo Barros (PPB). Agora espere para ver se na campanha eles vão dizer isso...
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Se serve de consolo, o único deputado federal da região, Rubens Bueno (PPS), vota contra mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho. Outros dois deputados federais que "roubam" preciosos votinhos em Campo Mourão - padre Roque e Doutor Rosinha (PT) - também são contrários às alterações. Ah, então a gente não vota tão mal assim...
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Depois de ficar praticamente três meses sem aulas, o Cefet de Campo Mourão deve retornar às atividades normais a partir de hoje. A greve acabou. Difícil é saber se os alunos vão voltar a estudar. É que devido a greve muita gente acabou pedindo transferência. No terceiro ano do ensino médio, por exemplo, só sobraram uns cinco alunos. E olhe lá. Ah, pelo menos não haverá perigo de faltar carteira...
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Não houve vaia, não. Isso aí é história do Ricardo Borges".
Nélson Tureck (PSDB), deputado estadual, negando que tenha sido vaiado durante evento no Colégio Estadual e dizendo que isso foi invenção do chefe de gabinete da prefeitura de Campo Mourão, durante entrevista a Valdete Rodrigues de Almeida (Humaitá).