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O DIA EM QUE CAMPO MOURÃO FOI INSTALADA
O clic de hoje não está em preto e branco à toa, não. Ele é de 17 de outubro de 1947 e mostra o então governador Moysés Lupion discursando na solenidade de instalação dos municípios criados pela lei número 02, de 11 de outubro de 1947. A solenidade ocorreu no Palácio Rio Branco, então sede da Assembléia Legislativa (hoje Câmara de Curitiba). O detalhe é que entre esses municípios estavam um chamado Campo Mourão. A instalação oficial se deu uma semana após a assinatura da lei das emancipações. E no dia 18, saiu a nomeação do prefeito provisório, José Antônio dos Santos. Detalhe: 57 anos depois, não existe nenhuma homenagem do Município ao ex-governador Lupion. Ô povo ingrato...
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Desta vez Boca Santa queimou a língua. Quem esperava uma sessão vapt-vupt ainda por causa da “ressaca eleitoral”, se enganou. Os vereadores de Campo Mourão fizeram uma reunião agitada ontem à noite. Se os assuntos em votação foram brandos – de mais polêmico só um veto da prefeitura que foi mantido pela Casa por 9 a 7 -, os “nobres edis” capricharam nos discursos na tribuna livre. Teve de tudo. De Luiz Carlos Kehl acusando negligência médica na morte de seu irmão, a discurso inflamado do delegado-chefe da 16a SDP, Antônio Brandão Neto. Também teve Isidoro Moraes cobrando satisfações de Sidnei Jardim, Gustavo Gurgel cutucando Luiz Alfredo, discussões sobre orçamento da Câmara para 2005 e sobre o polêmico projeto dos 40% dos comissionados de carreira. Para completar, 9 dos 10 vereadores eleitos estavam por lá. Hummmm, será que o filme da “Tela Quente” era repetido?...
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Os vereadores eleitos foram à sessão a convite do Isidoro Moraes (foto). Só Carlos Koch não compareceu. Além dos três reeleitos – Isidoro, Sidnei Jardim e Salvador Martins -, passaram pela sessão Marla Tureck, César Stanziola, Ademir Pezão, Edson Lima, Luiz Alfredo, Eraldo Teodoro. Fora estes dois últimos, todos ficaram até o final. Ah, no começo é assim mesmo...
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Isidoro disse que convidou os eleitos porque queria que Jardim se explicasse sobre uma entrevista em que ele teria dito que entre os vereadores eleitos havia um “bandido”. A afirmação teria sido dada ao “TV em Ação” (Carajás). Jardim não quis comentar o assunto, apesar da insistência para que usasse o microfone. Por fim, Isidoro acabou amenizando o discurso. Ah, vá ver Jardim não disse “bandido” e sim “amigo”...
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Na hora dos discursos, os “nobres edis” saudavam os eleitos com aquela história de parabéns, boa sorte e coisas de praxe. Daí, quem chamou a atenção foi Gustavo Gurgel. Ele citou o nome de cinco dos seis novos “edis” presentes. Coube a Izael Skowronski “lembrá-lo” que faltara Luiz Alfredo. Era tudo que Gustavo queria ouvir. “Eu faço questão de não dizer este nome”, respondeu. Viu só, como a desavença é genética?...
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Izael Skowronski também “inovou” na hora de usar a palavra livre. Falou de segurança e aproveitou para entregar uma moção ao delegado-chefe da 16a SDP, Antônio Brandão Neto (foto). As congratulações haviam sido aprovadas pela Câmara, mas o normal seria a entrega na delegacia. Brandão não só recebeu a moção como até discursou na tribuna. Ah, em fim de mandato pode...
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Pelo Regimento Interno, ninguém que não seja vereador pode usar a palavra no meio de uma sessão sem que isso esteja em pauta. Mas Brandão discursou à vontade. Disse que Campo Mourão é a cidade mais tranqüila para se viver de todo o Noroeste do Estado e desafiou quem duvidasse a conferir com os dados estatísticos do governo. Saiu aplaudido. Como diz a máxima, com padre e polícia não se briga...
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Já Luiz Carlos Kehl se emocionou ao falar da morte do irmão caçula, no final de semana. Antônio, de 32 anos, morreu no domingo. Ele era casado e tinha um filho de 5 anos. Kehl disse que houve negligência médica. Segundo ele, o Posto 24h o encaminhou para um hospital particular, mas o rapaz estava sem dinheiro. Morreu poucas horas depois em outro hospital.
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Não foi só o prefeito Odilon Gonçalves (Roncador) que demitiu meio mundo depois de não fazer o sucessor, não. O irmão dele, Paulo Gonçalves (foto), também seguiu a linha após não se reeleger. Foram exonerados os secretários de Infra-Estrutura, Educação e Esportes, Saúde e Indústria e Comércio, além do assessor jurídico, e de 12 cargos de segundo e terceiro escalões. Se o povo “demitiu” o chefe, uai!...
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E a Receita Federal, hein? Mandou mais de 40 auditores para Campo Mourão. Motivo: inexplicavelmente a região teve uma queda de 28% na arredadação. Foram R$ 38,6 milhões num ano e R$ 30 milhões no outro. Como nas outras regiões houve crescimento, a RF quer saber o que houve para R$ 8 milhões sumirem desse jeito. E o trabalho será concentrado em 309 empresas com maiores “discrepâncias”. Xiiiiiiiii!!!...
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Mesmo neutro em Curitiba, o ex-prefeito Rubens Bueno virou o centro das atenções. Tanto Vanhoni como Beto Richa vêm dando “jeitinhos” para citar Bueno em seus programas. Vanhoni chegou a insinuar que tinha o apoio de Bueno. Pra quê! O mourãoense foi à rádio CBN e acusou o petista de “farsa eleitoral”. Agora, cá pra nós: essa de Bueno em cima do muro deve ser pra matar a saudade do ninho tucano, não deve?...
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A entrevista de Bueno à CBN ganhou destaque no site de Beto Richa (foto). O ex-prefeito de Campo Mourão chegou a dizer que vai até as últimas conseqüências “contra essa farsa montada pelo candidato do PT”. Mais: frisou que Vanhoni desrespeitou a ele e ao PPS e que, por isso, “não merece ser votado”. Bueno também anunciou “rompimento público com o PT”. Eita namorinho curto, sô!...
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O presidente da Câmara, Juvenal Vieira, cruza os dedos para que a reforma da praça Getúlio Vargas fique pronta este ano. Ele acha que se ficar para o próximo prefeito, não haverá placa com os nomes dos atuais vereadores, o que não considera justo. É, o Teatro Municipal é um bom precedente. Augustinho Vecchi começou e Rubens Bueno terminou. E adivinhe de quem é o nome que está lá...
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O vereador Jacinto Tiziani (Goioerê) ficou famoso por pedir ao DER que pintasse os buracos da BR-272. O objetivo era tornar a buracada mais visível dos motoristas, já que o conserto da estrada não saía. Pois é. Agora Tiziani é o vice-prefeito eleito de Goioerê. Olha aí, então os buracos das ruas da cidade, que tanto atormentaram a atual administração, se não forem tapados, ao menos uma pinturinha sai, não sai?...
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O campeonato brasileiro de briga de galo que Campo Mourão estava sediando no sábado, até que a polícia acabou com a festa, mereceu destaque ontem na “Gazeta do Povo”. Pudera. A prática é contravenção desde os tempos de Jânio Quadros. A rinha no CTG incluía até um viveiro (foto) com 50 galos preparados para as “disputas”. Viu, quem isse que a gente não tava no Brasileirão?...
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“O que você achou da nova composição da Câmara de Campo Mourão?” Enquete encerrada no domingo deu vitória à alternativa “Incrível! O povo conseguiu piorar ainda mais o negócio”, com 37% dos votos. “Ah, só por saírem sete já melhora bastante”, ficou em segundo (25%). Em último apareceu “Melhorou muito. Agora a gente vai pra frente”, com 5% da votação. Eita! Será que os otimistas nunca vão ganhar uma?...
VEJA COMO TERMINOU
1- Incrível! O povo conseguiu piorar ainda mais o negócio. - 37%
2- Ah, só por saírem sete já melhora bastante. - 25%
3- Ficou boa. Só espero que não estrague após a posse. - 16%
4- Ih, é muito cacique para pouco índio. - 8%
5- Adorei. Mas não me chame para as sessões... . - 6%
6- Melhorou muito. Agora a gente vai pra frente... - 5%
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DEPOIS DE HORÁRIO AMARAL, DOUTOR MILTON
O pesquisador Jair Elias dos Santor Jr anunciou ontem que vai escrever um livro sobre o prefeito Milton Luiz Pereira (1964/67). A obra já tem nome - “Campo Mourão: Município Modelo do Paraná”- e virá acompanhada de um CD com discursos e prestações de contas do ex-prefeito, que hoje mora em Curitiba. Jair Elias, que em agosto lançou a biografia de outro ex-prefeito, Horácio Amaral (69/72), pretende resgatar toda a gestão de Pereira, incluindo o título de “Cidade Modelo” conferido pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário. Na foto, de 1964, doutor Milton aparece ao lado do governador Ney Braga inaugurando o primeiro trecho de asfalto na av. Capitão Índio Bandeira (olha o colégio Santa Cruz ao fundo!). Ih, agora imagine o poeirão e a lama que fazia por ali...
GANHE INGRESSO PARA O CINEMAX’S
Clique aqui deixe seu nome e telefone para contato. Escreva também “cinema” para que a gente possa distinguir de outras promoções. É um ingresso para cada sessão da noite. Hoje o convite é para o filme “Anaconda 2” (19h e 21h30). Basta mandar um e-mail para concorrer todo dia. Portanto, quem já mandou continua concorrendo.
CONFIRA O GANHADOR DE ONTEM
Marcélio Aloísio Szydlowski
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Exoneração - Demissão também em Barbosa Ferraz. A prefeita Elza Marques Gonçalves, que não fez o sucessor, exonerou o secretário de Desenvolvimento Econômico e quatro chefes de departamentos. Ah, pra que desenvolvimento agora, né?...
Camisas - Falando ao programa “Jogo Aberto”, o ex-prefeito José Pochapski não se acanhou: disse que ganhou de Getulinho Ferrari a camisa que estava usando. Mais: que ganhou outras da Tininha Piacentini. Ih, e as camisetas do “23” do Douglas, não contam?...
Técnico - O presidente da Adap, Adílson Batista Prado, espera definir ainda esta semana o nome do novo técnico do time. O problema é o salário. Os nomes sondados pediram mais de R$ 20 mil. Olha aí, e você com inveja dos R$ 2,8 mil dos vereadores eleitos...
CONCORRA A 4 LIVROS SOBRE C. MOURÃO
É só clicar aqui e enviar um e-mail com nome e telefone para contato. Escreva também “livros”, pra gente separar de outras promoções. Sorteio será no dia 30. É um livro para cada sorteado. Quem já enviou um e-mail não precisa enviar mais.
VEJA OS LIVROS QUE SERÃO SORTEADOS
“Horácio Amaral – Exemplo e Desafio” (Jair Elias dos Santos Júnior)
“Campo Mourão – Centro do Progresso” (Pedro da Veiga)
“Umes, 35 anos: Rebeldia Conseqüente” (Raissa, Darwin e Raoni de Assis)
“Caminhos de Casa” (Osvaldo Broza)
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“Homens brigam entre si, o que é muito pior, e é liberado”.
Vinícius Vecchi, dizendo não entender porque as brigas de galo são proibidas; ontem, na “Gazeta do Povo”, depois de ser flagrado num torneio nacional de briga de galo, em Campo Mourão.