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Não bastasse as filas intermináveis dos bancos (e ninguém faz nada contra elas), as filas para o recadastramento do CPF, as filas para a inscrições no concurso da prefeitura, as filas para o pedido da correção do FGTS, as filas do Cis-Comcam, as filas da casa própria e as filas por um emprego, agora tem também a fila do Refiscam. Verdade. A prefeitura de Campo Mourão está sempre assim, lotada de gente querendo acertar o pagamento de IPTU e asfalto. É ruim, hein? Mas se serve de consolo, vale dizer que pelo menos o município manteve as cadeirinhas para o público esperar sentado, diferente de certos bancos por aí...
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O "Órgão Oficial" de sexta-feira trouxe a publicação do regimento interno do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (Compac). Olha só o que diz o artigo 30 do tal regimento: "É vedado prestar informações a pessoa não integrante do Conselho sobre processos e assuntos em andamento ou em estudo, antes da decisão final". Ih, implantaram a lei da mordaça em Campo Mourão!...
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Esse artigo 30 aí quer dizer o seguinte: se a prefeitura resolver, por exemplo, implodir a rodoviária velha ou dinamitar o coreto da praça Getúlio Vargas, ninguém do Compac poderá dar uma entrevista a respeito. Só depois que a decisão já estiver tomada, o que poderá ser tarde demais. Calaram a boca dos conselheiros! E como não querem que o povo saiba o que discutem lá dentro, já dá para imaginar que boa coisa é que não virá...
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Só para matar a curiosidade: os 248,7 quilos de maconha que a polícia de Campo Mourão incinerou estavam avaliados, no mercado mourãoense do tráfico, em quase R$ 500 mil. Verdade. Segundo fontes da polícia, a droga custa R$ 70 em Foz do Iguaçu, R$ 200 em Campo Mourão e até R$ 400 em São Paulo. E a Santa Casa aqui, penando. Mas que droga, hein?...
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Essa história de implantar o Refiscam para que os contribuintes em atraso quitem suas dívidas com a prefeitura de Campo Mourão foi um ótimo negócio para a administração. Primeiro porque, até agora, mais de R$ 2 milhões já foram renegociados, garantindo uma graninha a mais aos cofres municipais. Depois, graças ao Refiscam, a prefeitura nem precisou fazer o Imposto Premiado e sortear prêmios. Culpa sua, hein Sidnei Jardim (PPS)?...
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Se for concretizada essa idéia da prefeitura permitir apenas uma funerária em Campo Mourão a partir do ano que vem, lá ser irá qualquer chance de concorrência para o setor. Aliás, o município precisa se definir: ou municipaliza o serviço de uma vez, como ocorre em várias cidades, ou implanta a livre concorrência. Não pode ficar em cima do muro. Até porque o prefeito nem é mais do PSDB...
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Turquia? China? Costa Rica? Não é por nada, não, mas bem treinadinho até o time de Mamborê, que hoje à tarde disputa a final da Taça Paraná de futebol amador contra Colombo, na região metropolitana de Curitiba, passa por um grupo desses, não passa?...
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A partir de agora se você passar pelo jardim Araucária e se deparar com terrenos baldios dominados pelo mato, não xingue a prefeitura. A administração municipal acaba de ceder uma roçadeira para a Associação de Moradores do Bairro. A cessão vale por dois anos e é inteiramente de graça. De graça? Mas não é das Organizações Tabajara, é?...
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Está em fase final a construção do prédio na esquina da av. Manoel Mendes de Camargo com a rua Francisco Albuquerque. O prédio está num daqueles históricos terrenos baldios do centro de Campo Mourão. Menos um! Agora adivinhe que tipo de comércio será instalado no local. Isso mesmo: farmácia. Mais uma! Ah, mas naquela esquina não tinha nenhuma ainda...
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Diante do impasse da Santa Casa, uma leitora mandou uma sugestão. Ela sugere que os prefeitos imprimam milhares de santinhos de Santo Expedito e os distribuam à população. Mas nada de graça. Cada santinho em troca de R$ 1. Assim, as prefeituras da região conseguiriam o R$ 1 por habitante para ajudar a Santa Casa. Hummm, talvez seja melhor não arriscar. É perigoso Santo Expedito acabar perdendo o título de santo das causas impossíveis...
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Em Maringá, a prefeitura conseguiu garantir o recebimento de R$ 3,8 milhões da Sanepar como pagamento de ISS. Em Campo Mourão os pedidos são mais modestos. O vereador Luiz Carlos Kehl (PFL) apenas quer saber da prefeitura se a Sanepar deve alguma coisa ao município. Já Sebastião Ribeiro (PT) pede somente que a concessionária não arranque o relógio na hora de fazer o corte de quem não paga a conta. E descontinho na água, nada...
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Se você acha que Campo Mourão também pode fazer um acordo com a Sanepar para receber alguns milhõezinhos em ISS, pode tirar o cavalinho da chuva. Apesar da lei aprovada há dois anos ter acabado com a isenção, a legislação que autorizou a concessão, em 1974, é clara: a empresa não precisa pagar impostos municipais. A isenção vale por 30 anos e pode ser renovada. Ah, pra gente não aparece um negócio desses...
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Se você é devoto de São Tomé e só acredita vendo, pode dar um pulinho até a Câmara de Vereadores e pedir para ver a lei municipal número 52, de 26 de setembro de 1974. Está lá, no artigo oitavo: "A concessionária (leia-se Sanepar) gozará de total isenção dos impostos municipais, relativamente a seus bens e serviços". Viu, a lei já diz tudo: é "gozação"...
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Que o prefeito cassado de Mariluz, padre Adelino Gonçalves (PMDB), está morando em Campo Mourão BOCA SANTA já publicou. O que pouca gente sabe é que ele arrumou um emprego na cidade. Gonçalves vem prestando serviços no Colégio Vicentino Santa Cruz. O serviço é provisório, até ele reassumir uma paróquia. Depois dizem que não tem emprego na cidade...
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Por falar em emprego, coitado de quem se inscreveu para a função de agente da vigilância sanitária no concurso aberto pela prefeitura de Campo Mourão. A função tem uma vaguinha só e registrou 159 inscrições. É sério. São 159 pessoas disputando o emprego. Nem auxiliar de serviços gerais (104 por um) teve uma concorrência tão forte. Também, com um salarião mensal de R$ 328,60...
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Após oito meses de vida, BOCA SANTA quebra uma tradição e coloca no ar, pela primeira vez, uma enquete séria. A mudança serve para dar uma variada e para atender pedidos de leitores. Esta semana o Site quer saber em quem você não votaria para deputado estadual nem com reza brava. São 10 opções de "deputáveis". Vote. Avise os amigos e vizinhos. Faça campanha. Quem sabe o ganhador se toca e desiste do páreo...
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Tive propostas, mas nunca participei de chuNchus nem de negociatas".
Renato Fernandes Silva, advogado, lembrando os tempos em que foi prefeito de Campo Mourão (1973/76) em recente entrevista dada à "Tribuna do Interior".