Recurso da Câmara dá “alfinetadas” no MP
O recurso que a Câmara de Campo Mourão apresentou contra a ação civil pública que pede a redução do número de vereadores do município (dos 17 atuais para 10) é cheio de “alfinetadas” ao Ministério Público. Logo na folha 2, é dito que os promotores “interpretam a Carta Magna com uma calculadora”. Na folha 15, a afirmação é que o MP alardeu “inconsequentemente” uma idéia “deturpada” de economia. Em outros trechos, o recurso ironiza o MP dizendo que ele tera agido “feito o bom moço”, fala que é preciso algo mais sério do que uma simples “holofotomania” e chega a dizer que estão querendo fazer da Constituição “um verdadeiro vídeo-game de caprichos próprios”. Viu só, o que sete cadeirinhas não são capazes de fazer?...
CONFIRA OS TRECHOS MAIS APIMENTADOS
“Noustras palavras, os Ilustres representantes do Parquet interpretam a Carta Magna como uma calculadora e concluem estar equivocada”.(Folha 2)
“Provando desta forma que não deve ter então, qualquer tipo de credibilidade a Ação Civil Pública impetrada pelos Agentes Ministeriais”. (Folha 4)
“A segurança jurídica da população mourãoense estaria sendo sacrificada em nome de uma deturpada idéia de economia, alardeada inconsequentemente pelo MP (...)” (Folha 15)
“Deveras, cuidou o parquet de antecipar-se à decisão de vossa excelência ao viés de suscitá-la na imprensa local, onde, feito o bom moço da história, vendeu aos Jornais uma falsa idéia de economia”. (Folha 17)
“Não é possível! Calçar um pedido de liminar num aspecto desses é brincar com a própria Democracia, e fazer da Constituição um verdadeiro vídeo-game de caprichos próprios!” (Folha 17)