Patrimônio municipal
“Acho que a questão principal não é manter o coreto ou não, a questão é preservarmos o patrimônio do município. Existem outras obras, anteriores ao coreto, que já foram descaracterizadas. Deveríamos brigar para o comércio e a política de Campo Mourão voltar a ter a força e a representatividade que tinha quando meu avô mudou para Campo Mourão. Não discuto se é certo manter o coreto ou não, mas será que não existem reivindicações anteriores à esta que estão ficando para trás, assim como nossa Campo Mourão? Estas sim mereceriam campanhas para sua conclusão”.

Lado errado
“Por que seá que na rua Miguel Luís Pereira, em frente à subestação da Copel existe uma placa indicativa informando que a prefeitura fica lá pelas bandas de Piquirivaí?”

Boas intenções?
“Quem não tem boas intenções assina carta de intenções no último dia do governo Jaime Lerner. Assim evita que o novo governo conheça as verdadeiras intenções de quem quer mamar no fisco estadual e não pagar os impostos como os demais empresarios. Afinal, quem pode ter empréstimo do Sebrae, BNDES e BB para pagar em 15 anos com juros insignificantes ou quem sabe fornecer laboratórios para novos cursos de engenharia elétrica e mecânica em universidade pública explorada pela iniciativa privada de alguns...”

Lar do menor
“O que foi gasto com show e outras coisas sem graça na Festa do Carneiro daria pra sustentar dezenas de órfaos no Lar do Menor Dom Bosco, entregue às moscas. Falta visão e bom senso. Planejar é prever o futuro”.

Jardim responde
“Mais uma vez voltam a me atacar pela minha pobreza financeira. Além de não ser novidade, lembro que a pior pobreza é a de caráter e espírito, pois esta não tem cura, e deste mal eu não sofro. Nunca escondi "sou pobre" e não tenho vergonha disto. Já fui chamado de "pé-de-chinelo" na Câmara e não me senti ofendido. Entre os 7 e 12 anos fui:
- Engraxate pela ruas da cidade e em especial dos Drs. Marco Corpa e Willy, e família Tagliari entre outros.
- Sorveteiro das antigas Sorveteria Pérola e Cremone.
- Balconista das lanchonetes do Osvaldinho da Agiliza.
- Babá na casa da Família Theodorovicz.
- Catador de papel, aonde às vezes descalço, por falta de calçado, ia às 4h da madrugada no Clube 10 para pegar os papéis dos Bailes de Carnaval.
- Bóia-fria, acordando às 3h da madrugada para pegar o caminhão em frente o Bar do Sr. Ari na Vila Urupês.
- Fui ainda vendedor de pastel e coxinha.
Aos 12 anos de idade entrei na Guarda Mirim, do antigo Machado e do Olivino Custódio.
Ainda aos 12 anos fui office-boy na Madeireira Imaco e Thermas Jurema, dos amigos Delcides e Rui, já falecidos, e Sergio Miguel.
Aos 14 anos entrei na Gouveia, do grande amigo Ronauro, começando como office-boy, passando por auxiliar de relojoeiro, promovido a relojoeiro titular e finalmente gerente da Gouveia Móveis, aonde pedi "as conta" para trabalhar na Prefeitura.
Detalhe: nunca fui demitido de nenhum emprego e tenho ótima amizade com todos os "ex-patrões". Com apenas 26 anos fui diretor geral da prefeitura, a convite do meu amigo Tauillo e Rubens Bueno. Hoje sou advogado, vereador, e por este "curriculum" acima, fui convidado a ser secretário da Ação Social.
Tenho orgulho do que fui e do que sou e a falta de dinheiro nunca foi desistímulo para min, pois dela construí um caminho de lutas, desafios, sonhos, trabalho, competência e perspectiva de um futuro melhor A falta de dinheiro nunca me envergonhará ou me fará deixar de lutar.
Para finalizar, gostaria de dizer que sei aonde é a Maçonaria, o Lyons e o Rotary, e por lá tenho "ex-patrões" e ótimos amigos, pessoas que admiro e respeito muito e tenho certeza que o mesmo eles sentem por mim”. Sidnei Jardim - Secretário da Ação Social

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Faz 75 dias que nenhum preso foge da cadeia Campo Mourão.