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POUCOS FUNCIONÁRIOS, MUITAS FILAS
O Sindicato dos Bancários de Campo Mourão vem aproveitando uma campanha que reivindica resposição salarial para mostrar aos clientes que o que provoca grandes filas é a falta de funcionários. Daí, já viu, cliente irritado, bancário estressado e banqueiro cada vez mais rico. Vem governo e vai governo, vem plano econômico e vai plano econômico e os bancos não param de bater recorde nos lucros. Enquanto isso, o atendimento, tadinho, ó! Quem quiser que se vire nos caixas eletrônicos. Inclusive que se vire na segurança ao entrar ou sair de um deles. Leis até que existem, mas é mais fácil mexer com catador de papel, com mototáxi, com camelô, com leiteiro...
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O ex-prefeito José Pochapski (83/88) admitiu que existe uma mínima possibilidade dele ser candidato nas eleições do ano que vem. Ele não falou se a prefeito ou a vice-prefeito. Mas essa decisão só seria tomada em junho do ano que vem, no período das convenções, e se houvesse “provas” de que a participação direta dele seria importante para definir a sucessão municipal. Hoje, Pochapski não quer ser candidato e não cogita mudar de partido. Ele vai continuar no PPS. Diz que trocar de partido a essa altura é só para quem está em busca de espaço para uma candidatura, o que não é o caso dele. Então, bem apertadinho...
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José Pochapski (foto) disputou apenas uma eleição na vida. Foi em 1982, quando se elegeu prefeito de Campo Mourão com 12.012 votos. Ele tinha o apoio do então prefeito Augustinho Vecchi e a vitória veio numa eleição que teve outros quatro candidatos – Darcy Deitos, Getúlio Ferrari (o pai), Joel Albuquerque e José Luiz Gurgel. E olha que só tinha dois partidos (PMDB e PDS), hein?...
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Pelo jeito as coisas não andam boas pelos lados da prefeitura de Mamborê. O presidente da Câmara, Claudinei Calori de Souza (filho do falecido prefeito Armandinho), diz que terá uma conversa séria com o prefeito Lair Maggione. Ele reclama que a administração tá “meio devagar” e que isso está atingindo sua pretensão de ser prefeito da cidade. Ih, se os aliados estão falando isso...
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Claudinei explica que não tem rejeição, mas que toda a crítica à administração está caindo sobre ele. Ou seja, tá pagando o pato mesmo sem ter participação na administração. Claudinei acha que a prefeitura precisa ser mais política e admite que o ex-prefeito Ricardo Radomski está em vantagem. E isso se numa dessas Maggione também não inventa de gostar do negócio e querer a reeleição...
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Já em Janiópolis, algo raro: o prefeito Avelino Bortolini (foto) abriu mão da sucessão. O vice Almir Gonçalves Barros também. E não é que eles até já definiram quem serão os candidatos apoiados pela prefeitura? O agricultor Jair Detofol (PPS) encabeçará a chapa, com o comerciante Sidnei Veira Lopes (PTB) de vice. Olha aí, pra quê deixar para a amanhã o que se pode fazer hoje...
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Avelino conta que abriu mão da reeleição porque vai dedicar o último ano de mandato para colocar a “casa em ordem”. Ele acha que isso seria impossível em meio a uma campanha. Segundo Avelino, será a maior obra da história de Janiópolis, coisa que nenhum outro prefeito já fez. Ah, se ele que já foi prefeito da cidade acha isso...
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Enquanto quem pode ir para a reeleição, abre mão, quem não pode, não desiste do sonho de se manter no poder. O prefeito de Nova Cantu, Airton Agnolin, vem dizendo pela cidade que disputará a reeleição. Ele entende que só assumiu no primeiro mandato porque o prefeito morreu (Agnolin era vice) e que aquela eleição não conta. A Justiça Eleitoral entende diferente. Ah, a justiça é cega mesmo...
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Quem está de olho firme na sucessão municipal de Farol (foto) é o apresentador de TV Toninho Reinisz. Ele trabalha “ao estilo mineiro”, quietinho, mas já tem todos os seus planos traçados. O domicílio eleitoral para Farol, por exemplo, foi mudado no início do mês. Até um pré-plano de governo Reinisz já tem traçado em mente. E se for por falta de um “baú da felicidade”...
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Em Farol, quem que se apresenta como pré-candidato a prefeito é o chefe de gabinete Nildo dos Santos. Mas não pode. Níldo é irmão do prefeito Edson Martins e a lei não permite. Aliás, em Rancho Alegre do Oeste, a secretária Vilma Pelói também se anima com a idéia, mas é outra impedida, uma vez que é esposa do prefeito Valdinei Pelói. Ah, no tempo da monarquia vitalícia e hereditária era bem mais simples...
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Depois de passar 10 anos comendo o pão que o diabo amassou, o ex-prefeito Augustinho Vecchi curte a volta ao poder. Como assessor especial do governador para assuntos do interior, tem direito a uma sala no Palácio Iguaçu e duas secretárias. Aliás, por elas, Vecchi é chamado de “doutor Augustinho”. Olha aí, se alguma vidente falou que o próximo prefeito será um "doutor"...
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A vereadora Maria Verci Ribeiro (foto) resolveu se explicar. Segundo ela, ao dizer que quem quisesse atendimento rápido no Cis-Comcam deveria procurá-la, estava falando apenas que não discriminava ninguém e que atendia todo mundo. Verci afirmou que foi uma resposta a quem fala que ela só atende seus amigos. Hummmmm...
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O enterro do prefeito de Maringá, José Cláudio, foi tão movimentado que até a funerária de Campo Mourão (que é maringaense) precisou voltar à terra natal para dar uma força. Dois carros fúnebres de Campo Mourão foram para lá só para ajudar a transportar as 300 coroas de flores até o cemitério. Pela média, foram R$ 24 mil só em coroas. Três dias depois todas elas estavam no lixo...
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O vereador Sebastião Ribeiro conta que uma irmã de José Cláudio disse em discurso, no cemitério, que o prefeito era pobre e honesto. Seu único carro – um Uno 2001 – era fruto de uma vaquinha feita entre os secretários municipais. História parecida com a do prefeito mourãoense José Pochapski, que na época andava a pé e foi presenteado com um Fusca. Também, ele ajudou Campo Mourão a ganhar uma Kombi no Sílvio Santos......
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Prefeita - Única vereadora do PPS de Goioerê, Inêz Geraldo vem dizendo por lá que será candidata a prefeita. Conta que, se eleita, fará em Goioerê o que Rubens Bueno fez em Campo Mourão. Ih, será que isso inclui o aumentinho no IPTU?…
Família - O secretário Sidnei Jardim (Ação Social) confessa: a esposa, Fátima, segue filiada no PSDB. Isso mesmo: o PSDB que agora está com Nélson Tureck. Ai-aiai-aiai! Se já não bastasse o pai se defensor de Augustinho Vecchi...
Faixas - O encontro de sábado era do PTB, mas quem mais gastou com faixa foi o pastor André, do PPS. Tudo para saudar o deputado Ailton Araújo, que é petebista, mas da mesma igreja do vereador mourãoense. Hummm, então tá perdoado...
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“O segundo mandato é triste e enfadonho”.
Valdete Rodrigues de Almeida, empresário e radialista, criticando a reeleição; sábado, ao ser entrevistado em seu próprio programa, na Humaitá.