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ESSA MATEMÁTICA É COMPLICAAAADA...
Lembra dos alunos da escola da Vila Urupês que na semana passada estiveram conhecendo a Câmara de Vereadores de Campo Mourão? Olha eles de novo aí! O presidente Izael Skowronski se esforça para explicar como é que funciona o Legislativo. Duro deve ter sido explicar a matemática da Casa. Por exemplo, como é que numa votação 8 vereadores votam contra e 7 a favor, como no projeto do mototáxi, e nos registros oficiais da Câmara o resultado aparece como 10 a 6? E olha que nesse dia só 15 vereadores votaram. Mesmo assim apareceram 16 votos. E depois dizem que é a urna eletrônica que não é confiável. Mas voltando às crianças, talvez seja mais fácil explicar para elas uma equação de segundo grau. Ou, quem sabe, a teoria da relatividade...
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Como fazer para que o Cemitério Municipal São Judas Tadeu dure mais tempo e a prefeitura não precise gastar dinheiro com a construção de um novo “campo santo”? Esse é o desafio que o secretário Ademir Moro Ribas (Infra-Estrutura e Meio Ambiente) tem pela frente. O problema é que o cemitério, o único da cidade, já encheu faz tempo e vem sobrevivendo graças às remoções. Ou seja: morreu e não pagou o terreno, a prefeitura só espera o tempo legal para tirar os ossos da cova e colocá-los no ossário. Não tem outro jeito: para entrar um, tem que sair outro. Entre as possíveis saídas, estão a ampliação do cemitério, a construção de novos ossários e a edificação de gavetas verticais. E a gente pensando que a verticalização era problema só dos partidos políticos...
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Para garantir uma vaguinha o mais perto possível do portão principal do cemitério, vendedores de velas, flores e lanches chegaram a passar à noite em frente ao “campo santo”. Orlei Domingues (foto) montou sua barraca na quinta-feira às 11h. Para isso dormiu dentro da Kombi. Ele é de Araruna e investiu R$ 1 mil em flores, velas e até coroas de lata para vender no Dia de Finados. Moral da história: o dia é dos mortos e dos “muito vivos”...
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A essa altura você deve estar se perguntando: mas se o cidadão é de Araruna, por que não ficou vendendo velas no cemitério de lá? O problema é que em Araruna a prefeitura estava cobrando R$ 70 para autorizar o comércio, enquanto em Campo Mourão a prefeitura deixou o comércio este ano “a lá vontê”. Orlei não pensou duas vezes. Fechou a mercearia e veio faturar no Finados. Olha aí, já estamos atraindo “capital estrangeiro”...
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Teve mais gente que acampou cedo no cemitério. Agnaldo de Souza montou a barraquinha às 18h de quinta-feira. Ele é vendedor de livros, mas nesta época parte para as velas e flores. Isso sem contar a vendedora de cachorro-quente que chegou no local às 4h da madrugada e o outro cidadão que deixou sua Kombi estacionada em frente ao cemitério só para garantir o ponto. Ah, bem que poderia ter um outro dia de finados no ano, o “refinados”...
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Uma das saídas estudadas pela prefeitura para aumentar a vida útil do velho São Judas Tadeu é ampliar o cemitério num terreno existente nos fundos. O problema é a resistência dos vizinhos. A última vez que a prefeitura tentou algo semelhante teve abaixo-assinado e a idéia acabou engavetada. Ninguém quer saber de dividir muro com os mortos. Ah, mas isso é questão de tempo. Um dia ainda todo mundo será vizinho. E sem muro nenhum!...
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Quinze dias depois de uma casa ser destruída pelo fogo no Lar Paraná e de duas crianças serem salvas por um vizinho, um novo incêndio acabou com mais uma residência no bairro (foto). Desta vez o fogo foi na rua Dourados. A causa é a mesma: curto-circuito. Detalhe: o morador, que tinha saído, é eletricista industrial. Como diz o ditado, em casa de ferreiro, o espeto é de pau...
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Em Janiópolis, o que agitou o Dia de Todos os Santos foi um assalto à agência do banco Itaú. Quatro homens levaram R$ 26,4 mil por volta das 10h15, quando 10 clientes estavam na agência. Eles renderam o vigia, tomaram o revólver dele e obrigaram o gerente a abrir o cofre. Fugiram num Golf e abandonaram o carro em frente à prefeitura. Ladrões e dinheiro escafederam-se. Ah, vá ver foi só para comprar uma velinha...
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Falando em polícia, o advogado Roberto Teixeira Duarte, preso desde agosto acusado de extorsão, não está mais detido na 16a SDP. Foi transferido para o 11o Batalhão da PM, onde já estão três policiais civis acusados do mesmo caso. A Justiça também retirou os celulares que ficavam com o advogado e com os policiais. Ué, pensa que é só no Rio que tem disso, é?...
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Muita gente continua curiosa, querendo saber como o Requião vai fazer para prencher os cargos disponíveis em Campo Mourão se ele teve o apoio de velhos adversários políticos, como Rubens Bueno, Darcy Deitos e Augustinho Vecchi. Ao que tudo indica, os cargos serão loteados. Ah, então é só chamar o Marco Antônio Kunzler que esse negócio de loteamento é com ele mesmo...
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Boca Santa não publicou ontem que um grupo de 51 franceses esteve visitando a Coamo na quinta-feira? Pois olhe aí os conterrâneos do Zidane conhecendo a Fazenda Experimental (foto)! O grupo só não quis falar de Copa do Mundo. A não ser que fosse a de 98, disseram (aquela dos 3 x 0, lembra?). Ah não, daquela, não. Melhor falar da Copa Coamo mesmo...
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Só dá Serra - Essa é boa. Você sabia que andaram fazendo um levantamento profundo em Altamira do Paraná e descobriram que lá deu 90% de Serra? É verdade. Foi só Serra, Serra, Serra! E os outros 10%, juram os estudiosos, é tudo morro…
Secretário - Fontes afirmam: Getulinho Ferrari pode ser indicado pelo PPS para ser o secretário de Esportes de Requião. Pesa a favor dele a presidência da entidade que reúne os secretários municipais da área. Ih, melhor esperar o governo criar a pasta primeiro...
Cadê ela? - Tomara que as placas de bronze que a prefeitura colocou na nova Santa Casa tenham mais sorte que a plaquinha instalada no pavilhão do carneiro no buraco do Parque de Exposições. A placa de lá desapareceu. Ah, deve ser praga de um ex-prefeito…
CONTAGEM REGRESSIVA
Faltam 59 dias para acabarem os governos Jaime Lerner e FHC.
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“O presidente da Coamo é bonzinho, mas o presidente da Credicoamo é muito brabo”.
José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo e da Credicoamo, dizendo que os cooperados o vêem de maneira diferente na presidência das duas instituições devido à regidez imposta pelo Banco Central nas cooperativas de crédito.